NovA RAPOSO NÃO

NÃO A NOVA RAPOSO EM ITAPECERICA, EMBU E COTIA

MANIFESTO AMBIENTAL EMBU ITAPECERICA CONTRA NOVA RAPOSO

O projeto da nova Raposo, ao contrário do que o nome sugere, não se resume apenas à rodovia Raposo Tavares. Ele traz mudanças enormes na Raposo, Castelo Branco, Estrada da Roselândia (SP-29) e ainda cria novas vias, como a que ligaria a Raposo à Regis Bitencourt. Essas alterações impactam mais de 11 municípios e afetam a vida de milhares de pessoas.

A nova via proposta entre Raposo e Regis aproveitaria parte do traçado de ruas já existentes e, em outras partes, abriria caminho por áreas de mata. O que hoje são ruas com cerca de 7 metros de largura (uma faixa para cada sentido) passariam a ter duas faixas para cada sentido – com canteiro central – chegando a mais de 25 metros de largura e com um alto fluxo de caminhões em alta velocidade.

Os impactos ambientais desse trecho seriam devastadores para cidades como Cotia, Embu das Artes e Itapecerica da Serra, com milhares de metros quadrados de mata a serem derrubados, centenas de cursos de água afetados e diversos corredores de fauna interrompidos. Essas áreas são importantes mananciais da Guarapiranga e do baixo Cotia, responsáveis por fornecer água para milhares de pessoas diariamente. Se já vemos crimes de aterro de nascentes, várzeas e Áreas de Preservação Permanente acontecendo, imagine o que pode acontecer se a pressão por construções nessa região aumentar ainda mais.

O trajeto da via ainda agride a APA Embu Verde e a Reserva Florestal do Morro Grande, interrompendo os corredores de fauna entre elas. Estudos técnicos da SEAE já comprovaram a presença de pelo menos 19 espécies de mamíferos – como tatus, cutias, quatis, pacas, veados, bugios, saguis, gatos-do-mato, gato maracajá, jaguatirica, onça parda, entre outros – que podem ser vítimas de atropelamentos, da escassez de alimento e água, e até desaparecer da região com a ocupação desenfreada.

Além disso, a população local – com centenas de casas, comércios, escolas e igrejas – nunca foi consultada sobre esse projeto. Mesmo com o governo estadual trabalhando nessa concessão há quase um ano e o contrato já formalizado, não houve nenhuma audiência pública em Embu das Artes, Cotia ou Itapecerica.

O projeto da nova Raposo tem sido apresentado de forma limitada, como se fosse apenas uma questão de mais faixas na Raposo Tavares ou ajustes no número de pedágios. Mas, na verdade, trata-se de uma obra faraônica, destinada a aumentar o fluxo de carros na região de forma descontrolada, para favorecer a especulação imobiliária – vendendo nossas matas para a construção desenfreada de prédios, com a desculpa de que o trânsito deixará de ser problema.

Resolver o trânsito da Raposo, Regis, Castelo e região é realmente necessário. No entanto, isso só trará benefícios se houver também soluções de transporte de massa (como trem ou metrô), a participação da população afetada e o devido respeito ambiental.

Diante disso, a SEAE se posiciona contra o projeto e, juntamente a Preservar Ambiental (de Itapecerica da Serra), apoia o movimento Nova Raposo Não (NRN) por meio de apoio técnico, jurídico e de comunicação – para que nossa região e nossa população sejam respeitadas e preservadas.

Para participar e saber mais acesse:

Abaixo Assinado NRN
https://encurtador.com.br/ClxBd
Instagram NRN
@novaraposonao
Instagram SEAE
@seaembu
Instagram Preservar
@preservarambiental

1º AUDIÊNCIA POPULAR: NÃO A NOVA RAPOSO EM ITAPECERICA, EMBU E COTIA.

A Sociedade Ecológica Amigos do Embu (SEAE) e a entidade Preservar Ambiental convidam a população para participar da audiência popular, que ocorrerá no dia 10 de maio, das 8h30 às 12h, na Câmara Municipal de Embu das Artes. O evento discutirá o projeto de construção da nova rodovia prevista para conectar as rodovias Castelo Branco, Raposo Tavares e Régis Bittencourt, atravessando áreas preservadas de Mata Atlântica e importantes mananciais.
Ricardo Simi, presidente da SEAE, ressalta que “uma vez que o governo do estado não realizou nenhuma audiência pública nas cidades afetadas – Cotia, Embu das Artes e Itapecerica da Serra – a sociedade civil organizada está cobrindo essa lacuna, criando essa audiência informal para conscientizar a população e registrar suas manifestações.”

Adriana Abelhão, representante da Preservar Ambiental, destaca que “apesar do traçado exato ainda não estar definido, a população precisa saber que qualquer trajeto vai atingir diretamente nossas nascentes e rios, afetando a produção de água, os mananciais, causando degradação irreversível e interrompendo corredores de fauna.”
Especialistas técnicos, geógrafos, biólogos e especialistas em trânsito estarão presentes na audiência popular para analisar os impactos ambientais e sociais, esclarecer dúvidas da população e propor alternativas sustentáveis ao projeto.
Os moradores de Cotia, Embu das Artes, Itapecerica da Serra e cidades do entorno são especialmente convidados a participar e conhecer melhor o projeto e seus impactos, já que grande parte ainda desconhece as consequências ambientais e sociais previstas. Parte significativa dos danos ambientais ocorrerá nesses municípios, fora do eixo já existente da Raposo Tavares, colocando em risco as comunidades e o patrimônio ambiental local
O encontro também terá como objetivo registrar oficialmente as opiniões e demandas da população, que serão posteriormente encaminhadas às autoridades competentes. Os organizadores pretendem discutir estratégias coletivas para a preservação ambiental e melhoria da qualidade de vida nas cidades envolvidas.
A participação popular é fundamental para garantir que decisões futuras sobre a região sejam tomadas com transparência e responsabilidade social e ambiental.
Serviço:
Audiência Popular Nova Raposo em Cotia, Embu e Itapecerica NÃO!
Data: 10 de maio (sábado)
Horário: das 8h30 às 12h
Local: Câmara Municipal de Embu das Artes
Inscrições através do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfE5fa4oF4z3kiHCIiekz8ne1ZmIkOij4msmviWEc4RequOSw/viewform?usp=header

Nova Raposo:
desapropriações, desmatamento, pedágios, e muito mais trânsito!

Este jornal chega para informar e conscientizar a população sobre as graves consequências desta obra. Vamos exigir um projeto para melhorar a Raposo Tavares, com real participação popular. Um projeto para o povo, com justiça socioambiental, transparência e preparado para enfrentar o agravamento da crise climática.

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