CASA ABERTA: PAUTA AMBIENTAL

Em continuidade às discussões sobre a pauta socioambiental de Embu das Artes, a SEAE promove uma segunda rodada do evento Casa Aberta.

Desta vez, o objetivo se estreita para definir e discutir os tópicos mais relevantes dessa pauta.

Sua participação e contribuição é muito importante. Compareça! Dê a sua opinião e nos ajude a lutar por uma cidade mais justa. 😉

 

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Por motivos de força maior a palestra não pode ocorrer e foi adiada. Em breve, novas divulgações da agenda.

Biodigestor Anaeróbico

palestra bio face

Embu das Artes é uma cidade que tem, aproximadamente, metade do seu território sem os serviços de coleta de esgoto.

O problema se agrava, uma vez que a falta das coletas favorece o despejo de esgotos in natura diretamente nos rios e no solo.

Para pensar a solução, a SEAE iniciou uma série especial que visa buscar alternativas ecológicas de saneamento básico, especialmente nas comunidades não atendidas pela prefeitura e Sabesp.

O programa está na segunda palestra, onde você vai conferir a apresentação de André Luiz, com o detalhamento do Biodigestor Anaeróbico: uma opção sustentável para o esgotamento sanitário.

Além de digerir as matérias orgânicas, o equipamento ainda produz energia, gás e fertilizantes.

As inscrições estão encerradas.

PREFEITURA ATERRA EMBU-MIRIM

CLIPPING – Saiu nos jornais Granjanews, Linhas Populares, Rnews, Gazeta de SP, Agência O Globo, Agência EstadoTribuna 116 e JornalD’aqui o nosso release sobre as atividades irregulares da Prefeitura de Embu das Artes na Várzea do rio Embu-Mirim. O texto aborda a importância estratégica das várzeas no combate às enchentes e denuncia as atividades conduzidas sem licenciamento.

Confira:

Prefeitura de Embu das Artes multada por aterrar várzea do rio Embu-Mirim 

Ação colabora para assoreamento do rio, o que facilita as inundações como as que castigaram a população no último período de chuvas 

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) multou – em mais de R$ 180 mil – a prefeitura de Embu das Artes pelo aterro das várzeas do rio Embu-Mirim, com movimentação de terra de 78.750 m³, e pelo desmatamento de 5,25 hectares de vegetação que protegia as margens do rio.

A obra, para a implantação do Parque da Várzea, encontra-se na Estrada das Veredas, S/N e se estende do Parque Industrial até o limite com Itapecerica da Serra. Rodolfo Almeida, presidente da Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE) estima que “o volume despejado na várzea do rio, se fosse amontoado, ficaria da altura de um prédio de 25 andares. Já a área desmatada corresponde a aproximadamente 5 campos de futebol”.

Segundo a Cetesb, as atividades do local foram interditadas por serem conduzidas sem os devidos licenciamentos.

Apesar de a SEAE ter realizado diversas denúncias aos órgãos competentes, desde outubro de 2015, somente em abril deste ano (6 meses depois) as irregularidades foram embargadas.

Alagamentos na cidade

O local era um ponto natural de extravasamento do rio durantes as grandes chuvas, pois estas baixadas eram inundadas, escoavam o excesso de água e, posteriormente, liberavam-no de forma lenta e natural. 

“É notável que, justamente neste período, a cidade tenha sido castigada por diversas inundações, entre as piores da história do município”, comenta Rodolfo.

Além do fator das chuvas torrenciais de verão, é preciso citar também o intenso assoreamento do rio, devido a lama de obras como a Av. Isaltino Victor de Moraes: o galpão, construído no topo do morro, sofreu diversos acidentes com deslizamentos que resultaram no despejo de milhares de metros cúbicos de terra no rio. Como consequência, a calha e as canalizações sob as pontes foram entupidas. 

Os alagamentos afetaram a saúde e segurança de famílias, comércios, além do prejuízo material e outros transtornos.

Processos na Cetesb 

A Cetesb abriu dois processos para acompanhar o caso do parque:

O primeiro, de número 7200192/2016, gerou a multa 7200814 (R$ 150 mil) e é relativo à “realização de obras e serviços de movimentação de terra com volume de 78.750 m³, sujeitos ao licenciamento”.

O segundo, de número 7200194/2016, gerou a multa 72000816 (R$ 36.750) e é referente à “destruição mediante supressão de 5,25 hectares de vegetação nativa, objeto de preservação, em estágio médio de regeneração, sem as devidas licenças”.

O auto de embargo, número 72000098, derivou da segunda multa.

Denúncia de desmatamento e loteamento irregular em área de Cerrado Paulista

loteamento_irregular_jardim_janeA SEAE denunciou em maio de 2016 o desmatamento e loteamento irregular em área de Cerrado Paulista em terreno às margens da Rodovia Régis Bittencourt (BR116), entre os km 22 e 23, bem em frente à passarela que liga o Parque Jane ao Jardim Vista Alegre.
A vegetação típica de cerrado ocupava, originalmente, 14% do território paulista, representando 3,4 milhões de hectares. Hoje, mal cobre 211 mil hectares, presente em apenas 0,84% da área do Estado. Essa área é protegida por lei estadual, LEI Nº 13.550, DE 2 DE JUNHO DE 2009 – Lei da proteção do Cerrado. Ela cita, em seu Artigo 1º – Parágrafo Único – “os remanescentes de vegetação nativa das fisionomias descritas no artigo 2º terão seu uso e supressão regulados por esta lei”.
A mesma esclarece também que o fato de existirem poucas árvores, ou mesmo nenhuma, não interfere em sua identificação e proteção, como esclarece “Artigo 2º – IV – campo: “vegetação predominantemente herbácea e, eventualmente, com árvores no formato arbustivo, cuja paisagem é dominada principalmente por gramíneas e a vegetação lenhosa, quando existente, é esparsa.”
A partir dessas informações solicitamos aos órgãos fiscais, para que não haja maiores prejuízos ao patrimônio natural, a Interdição, desocupação e recomposição da área. loteamento_irregular_jardim_jane_2

PALESTRA NA ETEC

CLIPPING – Saiu nos jornais Tribuna 116 e Folha do PirajuçaraAgência O Globo e Agência Estado o release sobre a participação da SEAE na Semana Cultural da ETEC de Embu das Artes, com a palestra sobre o mosquito Aedes Aegypti. Confira:

+ Confira o álbum de fotos do evento

 

SEAE palestra sobre o mosquito Aedes Aegypti em semana cultural da ETEC

Silvia Vieira em explicação para os alunos

Na abertura da semana cultural Paulo Freire, da Escola Técnica de Embu das Artes, realizada de 09 a 13 de maio, aproximadamente 200 estudantes secundaristas receberam a ONG Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), convidada para palestrar sobre o mosquito Aedes Aegypti e as principais doenças relacionadas a ele.

Como parte da estratégia de interação com os alunos, o inseto foi definido como um grande vilão que, para ser combatido, precisava ser analisado e cuidadosamente estudado pelos super-heróis ali presentes.

Multidisciplinar, o tema abordou aspectos históricos da presença do mosquito no Brasil e no mundo; aspectos biológicos, por meio das características fisiológicas do pernilongo; a relação e análise das doenças Febre Amarela, Dengue, Chicungunya, Zika Vírus e Microcefalia; aspectos geográficos, com as localizações, natureza e mudanças climáticas; além de políticas públicas sobre saúde e saneamento básico.

Mapas evidenciaram que a proliferação do mosquito está intimamente relacionada com as condições de saneamento básico, que abrange, além da distribuição de água potável, a gestão de águas da chuva, esgotamento sanitário e gestão de resíduos sólidos.

Rodolfo Almeida fala para os alunos

Foi reforçada a importância de ações preventivas no combate ao mosquito durante todo o ano, pois além da evolução do inseto, que o permite se adaptar a novas realidades, há também o aquecimento global que colabora para que, cada vez mais, as condições para sua reprodução estejam presentes.

As zonas urbanas são as mais afetadas em casos de epidemias como da dengue, pois o desequilíbrio ecológico gerado pelo seu adensamento favorece a proliferação de determinados animais, mas não necessariamente do seu predador. Em regiões onde há maior presença da natureza, por exemplo, os predadores naturais controlam as populações dos insetos.

Para incentivar os estudantes a refletirem sobre o equilíbrio, foram distribuídas sementes de Crotalárias, uma simpática planta que produz flores amarelas que atraem as libélulas, que são predadores naturais do Aedes Aegypti e ajudam no controle do mosquito. O plantio em larga escala já foi usado com sucesso, como forma de controle, em diversas cidades do país.

Sobre a SEAE

Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.

SEAE na ETEC

Na abertura da semana cultural Paulo Freire, da Escola Técnica de Embu das Artes, realizada de 09 a 13 de maio, aproximadamente 200 estudantes secundaristas receberam a ONG Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), convidada para palestrar sobre o mosquito Aedes Aegypti e as principais doenças relacionadas a ele.

Como parte da estratégia de interação com os alunos, o inseto foi definido como um grande vilão que, para ser combatido, precisava ser analisado e cuidadosamente estudado pelos super-heróis ali presentes.

+ Confira o release do evento;

Clique na imagem para ver o álbum de fotos deste evento.

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