TRILHAPÉ no Embu

Foto retirada da página do evento TRILHAPÉ
Foto retirada da página do evento TRILHAPÉ

Área ecológica de Embu das Artes recebeu o evento TRILHAPÉ

A empresa Vida Livre promoveu no domingo, 27 de setembro, caminhada por trilhas ecológicas nas regiões de Mata Atlântica em Embu das Artes. O percurso, iniciado às 09:00h no Parque do Lago Francisco Rizzo (região central da cidade) teve 8 km de extensão e duração de 4 horas.

O roteiro contou com visitas a pontos turísticos, como a Fonte dos Jesuítas, a Pousada das Artes, o Casarão dos anos 30 e a Plantação Hidropônica do Sr. Luiz Nagata.

Se a proposta consistiu em conectar as pessoas com a natureza e apresentar um espaço pouco conhecido da cidade, a organização acertou em cheio. Embu das Artes, apesar da proximidade com São Paulo, possui riqueza natural de alta relevância para o patrimônio ecológico, que lhe conferiu status de Reserva da Biosfera e da Mata Atlântica.

O evento contou com apoio da Secretaria de Turismo de Embu das Artes e supervisão da Associação Sócio Cultural Ambiental – ASCA, empresa formada por grupo de ecoturistas. As inscrições custaram 1k de alimento não perecível.

Serviço:

Vida Livre Eventos TRILHAPÉ

Contato: patriciadecampos@bol.com.br

Sociedade civil pede nova Oficina para o Plano de Manejo da APA Embu Verde

CLIPPING: saiu no jornal Linhas Populares o nosso release sobre oficina da Apa Embu Verde, realizada no dia 10 de Setembro de 2015. Confira na íntegra:

Foto: Everaldo Silva / Divulgação
Foto: Everaldo Silva / Divulgação

A Prefeitura de Embu das Artes promoveu, no último sábado (19), mais uma Oficina Pública para o Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental – APA Embu Verde, que abrange os bairros: Itatuba, Capuava e Jardim Tomé. O evento teve início às 09h30m e foi realizado na Estrada Keishi Matsumoto, 2.025 – Jardim Tomé.

As oficinas são muito importantes para que haja um consenso sobre a melhor utilização do território. A grande polêmica é se tratar de uma Área de Proteção Ambiental, aprovada pela Lei Municipal Complementar nº 108, de 11 de dezembro de 2008, devido à riqueza de fauna e flora, incluindo fragmentos da Mata Atlântica e mananciais.

Relatos de animais silvestres mortos ou feridos por atropelamento, devido maior ocupação na área, vêm aumentando significativamente, como enfatizou Rodolfo Almeida, presidente da Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE. Ele exibiu um macaco da espécie Bugio, que encontrou morto na região. A imagem chocante reforçou a fragilidade local e a importância de se preservar ou combinar o desenvolvimento de atividades sustentáveis.

Após as apresentações iniciais, os participantes tiveram aproximadamente uma hora para se dividir em grupos e discutir os pontos relevantes de cada setor. Os próprios moradores apontaram no mapa as incompatibilidades ou adequações necessárias para sua região, mas “apesar dos avanços consideráveis no mapeamento, a sociedade civil destacou a insuficiência do tempo para se aprofundar no trabalho com a qualidade necessária e discutir, por exemplo, o que pode ou não em cada território”, apontou Wilson Nobre, consultor e facilitador de iniciativas para o desenvolvimento sustentável.

O contrato para a realização do Plano de Manejo previa apenas três oficinas públicas, mas a sociedade civil solicitou novo evento para discutir detalhes importantes não abordados anteriormente, como o uso e ocupação do solo.  Wilson comentou ainda que “já houve três oficinas, mas essa foi a primeira com todos os mapas apresentados corretamente, em dados e escalas, para que a população pudesse se apropriar do assunto, tão complexo. Por essa razão, os munícipes consideram essa como a primeira Oficina Pública do Plano de Manejo”.

Ao término do tempo previsto, os grupos interromperam suas atividades de análise dos mapas para o resumo dos apontamentos. Devido ao curto prazo, nenhum dos grupos chegou a observar os textos e planilhas com a Lei de Zoneamento.

O Secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Geraldo Juncal, discursou no encerramento que as considerações da sociedade civil serão avaliadas para verificar se haverá nova oficina pública ou se os dados obtidos serão suficientes.

A bióloga Mariana Montezuma acredita que um novo evento é necessário para atender a demanda da sociedade civil, uma vez que a oficina foi “pouco produtiva, pois faltou tempo para a participação popular contribuir de forma significativa com os programas e as considerações nas porcentagens de supressão”.

Rodolfo Almeida apontou que “falhas na comunicação e organização do evento prejudicaram a sociedade civil, que foi surpreendida com a data anunciada com menos de uma semana de antecedência, além de não terem sido colocados cartazes e faixas nos bairros, conforme acordo com a prefeitura. Dessa forma, apenas um representante dos bairros Tomé e Capuava puderam comparecer, sendo essa representatividade insuficiente”.

Estiveram presentes os representantes da empresa Ferma Engenharia, contratada para a realização do Plano de Manejo, membros da Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura de Embu das Artes, representantes da Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE e moradores das regiões: Capuava, Tomé, Itatuba, Santo Eduardo e Dom José.

Entenda a Reserva da Biosfera

O conceito de Reserva da Biosfera provém do Programa “O Homem e a Biosfera” (The Man And the Biosphere – MaB) criado na década de 70 pela UNESCO, Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura.

São áreas consideradas de relevante valor ambiental e humano, tendo por funções básicas a conservação da biodiversidade do ecossistema, a promoção do desenvolvimento sustentável em suas áreas de abrangência e a pesquisa científica, educação e monitoramento permanente.

Legalmente a sua definição é dada pela Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC):

“Art. 41. A Reserva da Biosfera é um modelo, adotado internacionalmente, de gestão integrada, participativa e sustentável dos recursos naturais, com os objetivos básicos de preservação da diversidade biológica, o desenvolvimento de atividades de pesquisa, o monitoramento ambiental, a educação ambiental, o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida das populações.

§ 1º A Reserva da Biosfera é constituída por:

I – uma ou várias áreas-núcleo, destinadas à proteção integral da natureza;

II – uma ou várias zonas de amortecimento, onde só são admitidas atividades que não resultem em dano para as áreas-núcleo; e

III – uma ou várias zonas de transição, sem limites rígidos, onde o processo de ocupação e o manejo dos recursos naturais são planejados e conduzidos de modo participativo e em bases sustentáveis.

Na RBCV são duas as categorias de zona de transição: a zona de amortecimento e conectividade e a área de transição e cooperação.

§ 2º A Reserva da Biosfera é constituída por áreas de domínio público ou privado.

PLANO DE MANEJO

Área de Proteção Ambiental

§ 3º A Reserva da Biosfera pode ser integrada por unidades de conservação já criadas pelo Poder Público, respeitadas as normas legais que disciplinam o manejo de cada categoria específica.

§ 4º A Reserva da Biosfera é gerida por um Conselho Deliberativo, formado por representantes de instituições públicas, de organizações da sociedade civil e da população residente, conforme se dispuser em regulamento e no ato de constituição da unidade.

§ 5º A Reserva da Biosfera é reconhecida pelo Programa Intergovernamental “O Homem e a Biosfera – MAB”, estabelecido pela Unesco, organização da qual o Brasil é membro.”

A APA está inserida simultaneamente em duas Reservas da Biosfera, a da Mata Atlântica, criada em 1991 e que abrange 14 estados brasileiros e a do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, que data de 1994, alcançando 73 municípios.

Fonte: Plano de Manejo da APA Capivari Monos
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/publicacoes_svma/index.php?p=26341

Nova Oficina Plano de Manejo

naturezaA SEAE convida você, seus amigos, vizinhos e familiares a participarem conosco da ÚLTIMA OFICINA do Plano de Manejo da APA (Área de Proteção Ambiental) de Embu das Artes.

Foi uma longa jornada até aqui e a participação de todos foi muito importante. Mas é nessa próxima oficina que poderemos definir e cravar no mapa as efetivas proteções ambientais.

Faltam apenas dois compromissos e, por isso, contamos com a sua ajuda.

O evento é em parceria com a Prefeitura de Embu das Artes, que ainda vai nos passar todas as datas, horários e locais. Mas… Sabemos que está perto, por isso fique de olho!

Confira abaixo os eventos confirmados e também os previstos: 

EVENTOS:

OFICINA DE PLANO DE MANEJO:

Inicialmente prevista para 12/09 – REMARCADO para 19/09, às 9:00h – Escola Estadual Hugo Carotini (Estrada Keishi Matsumoto, 2.025, Tomé);

REUNIÃO PÚBLICA DA PREFEITURA:

Inicialmente prevista para 14/10 (quarta–feira) – Horário e local a definir.

Obs.: Estamos tentando adiar para 17/10 (sábado) para garantir ampla participação popular.

ENTENDA:

O Plano de Manejo é um documento técnico constituído por especialistas para proteger o ambiente de uma Unidade de Conservação. É obrigatório para toda APA e feito após delicados estudos regionais, que levam em conta aspectos como: climático, geográfico e também social. Além de assegurar condições adequadas para a fauna, flora e os recursos hídricos do local, o Plano de Manejo acaba contribuindo também para a qualidade de vida da população.

Por ser um documento que trata de um local misto, ou seja, com residências, a participação da população é muito importante para que sejam tomadas as melhores decisões. Por isso reforçamos o convite: venha e traga todos que puder, não precisa ser morador!

SEAE na TV ASSEMBLEIA SP

20150910-banner-tv-assembleia-legislativaSerá exibida essa sexta, 11/9, uma reportagem da TV Assembleia SP, canal informativo do Legislativo Paulista, sobre a degradação ambiental na região de Embu das Artes.

A SEAE participou da reportagem apresentando algumas das ameaças a região.

O programa vai ao ar amanhã, às 20h30. Canal 7 da NET, 61.2 da Tv Digital e 185 da VIVO (a cabo).

 

SEAE no Jornal do Green Valey

2LO_INFORMA_GREENVALLEY_210x297_ED_19_Page_1A participação da SEAE na última assembleia do condomínio Green Valey foi assunto também no periódico informativo que circula entre o moradores. Na pauta estava a ameça do desmatamento ilegal da prefeitura na Estrada Sadao Kikuti e Estrada Henrique Franchini, ambas na Ressaca.

Foi destacada também a manifestação dos moradores da região contra a duplicação da estrada.

Clique aqui para baixar em PDF

Sede no berço da águas

Dia 27/6/2015 reunimos cerca de 70 pessoas em torno de um tema fundamental para nossas vidas: a água. Biólogos, geógrafos, artistas, um climatologista e o mais importante, dezenas de moradores da região que buscam formas de participação para preservar o meio ambiente.

Assista o bloco de palestras na integra, abaixo!

 

Plano de Desenvolvimento Integrado – PDUI 07/10 – 14h30

Plano de Desenvolvimento Integrado – PDUI

O PDUI – Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado, é um instrumento legal de planejamento, estabelece diretrizes, projetos e ações para orientar o desenvolvimento urbano e regional, buscando reduzir as desigualdades e melhorar as condições de vida da população metropolitana. Também fixa as bases de atuação conjunta entre estados e municípios.
As assembleias ocorrem de acordo com a liberação da agenda.

 

Conselho Gestor da APA – CGAEV
Reúne-se ordinariamente a cada 2 meses, na terceira terça feira útil do mês.
16/02
19/04
21/06
16/08
18/10
20/12

Conselho Municipal de Meio Ambiente – COMAM
28/01
17/03
19/05 remarcada para dia 02/06, às 14h no Parque Francisco Rizzo
21/07 previsto para 14h no Parque Francisco Rizzo
15/09
17/11

Subcomitê Cotia Guarapiranga (SCBH-CG)
Reúne-se mensalmente à primeira quinta feira de cada mês, às 9h30
Parque do Lago Francisco Rizzo, em Embu das Artes.

 

Reunião da Câmara Técnica de Projetos e Obras e Regularização Fundiária – CTPORF