CLIPPING: os portais Agência Estado, Agência O Globo e Comunique-se publicaram o texto abaixo, sobre a participação da SEAE no 1º Forum de Meio Ambiente de Embu das Artes. Confira na íntegra:
Embu das Artes sedia Fórum de Meio Ambiente
Entre as atividades da programação, exposição de horta vertical, bombas de semente, minicisterna, parede verde e irrigador solar
A Prefeitura de Embu das Artes, por meio de sua secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, realizará na próxima segunda-feira, das 18h às 22h, o 1º Fórum do Meio Ambiente, no Centro Cultural Mestre Assis, região central da cidade.
O evento, cujo tema definido é “Sustentabilidade – A cidade que queremos”, acontece em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.
A programação oficial ainda não foi divulgada, mas movimentos ambientais, em parceria com a prefeitura, já se articulam para expor propostas de soluções ambientais e palestras aos cidadãos.
A Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE) foi convidada para expor o seu trabalho em um stand na entrada do evento. A ONG, fundada no início dos anos 70, atua na cidade desde então para melhorar a qualidade de vida da população, por meio de ações de educação socioambiental, fiscalização e denúncias de crimes contra o meio ambiente, entre outras atividades.
“Teremos alegria em compartilhar com o público algumas das informações de soluções ambientais simples e baratas, mas que fazem a diferença no cotidiano do cidadão e da natureza”, comenta Rodolfo Almeida, presidente da SEAE.
PROGRAMAÇÃO
Entre as atividades previstas para a SEAE, bombas de semente, ou seedballs, são as preferidas dos jovens, que recuperam áreas nativas degradadas de forma lúdica.
Horta vertical em garrafa pet é a solução para cultivar hortaliças e mudas diversas em pequenos espaços. Elas podem ser penduradas em muros e paredes. Seu benefício se estende à saúde alimentar, uma vez que os alimentos produzidos não contêm agrotóxicos.
Parede Verde é outra opção a ser demonstrada para ter plantas em pequenos espaços. Além de embelezar a paisagem, a estrutura colabora para a refrigeração do microclima.
Minicisterna, como alternativa para captar e armazenar água da chuva. Sua utilidade vai muito além de reserva para a falta de água, ela permite economia na conta, uma vez que a água armazenada pode ser usada para limpezas, descargas e até lavagem de roupas.
Irrigador Solar da Embrapa é um modelo que também será apresentado. Com baixo custo é possível montar a estrutura que irriga plantas, de forma automática, por até cinco dias seguidos, sem a necessidade de recarga ou energia elétrica.
SERVIÇO
O QUE: 1º Fórum de Meio Ambiente
QUANDO: Segunda-feira, 05 de junho, das 18h às 22h
Palestra gratuita sobre Leishmaniose tem inscrições abertas em Embu das Artes
O evento visa informar a população sobre a doença, que atinge animais e humanos e pode ser fatal
No próximo sábado, 03 de Junho, a palestra “Leishmaniose Visceral Canina: um risco para seu cão e para você” será ministrada pelo especialista Professor Doutor Arlei Marcili, na Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, localizada no centro de Embu das Artes, município da Região Metropolitana de São Paulo.
O principal objetivo do evento é informar à população sobre aspectos relevantes do problema de saúde, considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a segunda doença causada por parasitas que mais mata no mundo, depois da malária. Quando não diagnosticada e corretamente tratada, costuma ser fatal em cerca de 90% dos casos.
A Leishmaniose, também conhecida como calazar, é causada pelo parasita “leishmania”. Ele é introduzido no corpo dos seres humanos ou animais por meio da picada do mosquito-palha, também conhecido como birigui. Quem transmite o parasita é a fêmea.
A doença pode levar cerca de dois a oito meses para se manifestar, mas pode ocorrer variações maiores, até 24 meses.
Segundo informações do Ministério da Saúde, inicialmente a doença era classificada como de área rural, mas nos últimos anos vem crescendo e tornando-se frequente nos espaços urbanos. Estudos relacionam suas causas com alterações climáticas, entre outros motivos.
As inscrições são limitadas. Para participar, inscreva-se no site: seaembu.org
SERVIÇO: Palestra “Leishmaniose Visceral Canina: um risco para seu cão e para você”
Palestra gratuita sobre saneamento ecológico será ministrada no Parque Ibirapuera
Evento visa informar e incentivar o tratamento de esgoto doméstico com o uso de plantas para reduzir a poluição dos rios
Na próxima sexta-feira (12), às 14 horas, o ambientalista Rodolfo Almeida, presidente da ONG Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE) apresentará a palestra “Introdução ao Saneamento Ecológico” na UMAPAZ (Universidade Livre de Meio Ambiente e Cultura e Paz), sediada dentro do Parque Ibirapuera.
O evento tem como objetivo disseminar o conhecimento sobre as possibilidades e técnicas de tratamento de esgoto de forma natural e minimizar os impactos da poluição que ele causa ao meio ambiente.
Segundo Rodolfo, os custos para a instalação de um projeto residencial são equivalentes ou menores do que o tradicional, e os resultados podem ser melhores.
“Estudos da Universidade de São Paulo (USP) comprovam que sistemas produzidos com plantas filtrantes (fitorremediação) podem eliminar mais poluentes do que o tratamento convencional e devolver a água mais limpa ao final do ciclo. É bom para o meio ambiente e para a nossa saúde”, avalia o palestrante.
A Região Metropolitana de São Paulo é rica em mananciais, mas a qualidade destas águas é ameaçada pela falta de coleta e tratamento de esgoto, uma realidade que afeta cerca de 22 milhões de pessoas.
A divulgação do conhecimento sobre o tema é ferramenta importante para ajudar a alterar este cenário, uma vez que os moradores podem atuar de forma responsável para cuidar de todo o ciclo da água em sua própria residência.
SERVIÇO
Palestra Introdução ao Saneamento Ecológico
Data: 12/05/2015, das 14h às 17h
Local: UMAPAZ | Endereço: Parque Ibirapuera. Av. Quarto Centenário, 1268. Portão 7A.
A Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz, Departamento de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), desenvolve e dissemina conhecimentos e práticas de educação para a sustentabilidade, alicerçados no respeito à vida e inspirados na Carta da Terra.
SOBRE RODOLFO ALMEIDA
Empresário, ambientalista, presidente da OSCIP Sociedade Ecológica Amigos de Embu e diretor do Canal Infra Verde. Conselheiro nos conselhos COMAM – Conselho do Meio Ambiente Municipal de Embu das artes, CGAEV – Conselho Gestor da APA Embu Verde, RBCV – Reserva da Biosfera do Cinturão verde de São Paulo, CBH-AT – Comitê de Bacia Hidrográfica Alto Tietê.
SOBRE A SEAE
Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.
Empreendedorismo sustentável gera renda e empregos em Cotia
Espaço Hot Kids possui gerador de energia, coleta seletiva de lixo e tratamento do esgoto com plantas
O distrito Caucaia do Alto, pertencente ao município de Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo, possui localização privilegiada em divisa com a Reserva do Morro Grande, que abriga maciços florestais de Mata Atlântica e duas represas: da Graça e Pedro Beicht.
De olho nas possibilidades de aventuras locais e preocupado em distrair as crianças dos seus aparelhos eletrônicos, o empreendedor Marcelo Feliciano Soares criou o espaço Hot Kids, que promove atividades com miniveículos e contatos com a natureza, por meio das opções de pomar, horta, lago com peixes, tirolesa, parquinho e recreações.
O modelo de negócios é inovador na categoria e atrai turistas durante todo o ano. Os minicarros são adaptados e seguros para crianças, que recebem educação de trânsito no estilo CFC (Curso de Formação de Condutores) e podem explorar as pistas locais com independência.
foto: divulgação
A sustentabilidade também entra no cardápio de atividades, com informações e exemplos da prática local. O projeto possui gerador de energia, tratamento do esgoto com plantas e coleta seletiva de lixo.
Com uma área de 17mil m², a produção de energia do espaço fica por conta de três opções: hidrogerador, turbina eólica e quatro placas fotovoltaicas, que atendem cerca de 40% da demanda existente, com projeções para 60% e 80%, em breve.
foto: divulgação
Já o esgoto é 100% tratado de forma natural, por meio de uma combinação de biossistemas composta por: biodigestor, zonas de raízes, círculo de bananeiras e caixa de gordura com palhas. Toda água utilizada no local é tratada ali mesmo e retorna limpa para o meio ambiente. O projeto foi realizado pela empresa Terracota Soluções Ambientais, com sede no mesmo bairro.
Rodolfo Almeida, presidente da Sociedade Ecológica Amigos de Embu, é estudioso do saneamento ecológico e foi conferir as instalações do local.
“Nessas áreas de proteção ambiental, de proteção e aos mananciais, empreendimentos como esse, que consegue fomentar o turismo, gerar renda e ainda ser modelos de sustentabilidade, precisam ter incentivos fiscais. Nossa região carece desse tipo de iniciativa. Além do mais, ele vai gerar dezenas de empregos diretos e indiretos e, possivelmente, muito mais do que certos galpões de estocagem, como tem sido construídos na região”, comenta.
Atualmente, o espaço emprega oito pessoas, conta com 20 monitores freelances e 18 prestadores de serviço.
CRESCER E PRESERVAR
Os limites de Caucaia do Alto com a Reserva do Morro Grande conferem ao distrito uma paisagem diversificada, com residências, áreas rurais e empreendimentos variados, mas também coloca um ideal, sob o viés socioambiental, em que as empresas tenham estrutura sustentável, a fim de minimizar impactos na floresta e nos mananciais.
Distante cerca de 20 km de São Paulo, Cotia possui um crescimento acelerado – 1,8% em 2016, acima do crescimento médio do Brasil no mesmo período, segundo dados do IBGE – que deve ser levado em conta para o uso inteligente do solo e preservação da natureza.
Da mesma forma que Embu das Artes e Itapecerica da Serra, Cotia enfrenta problemas com a expansão imobiliária, que pode colocar em risco a sua área verde.
No entanto, exemplos como o espaço Hot Kids, mostram que é possível empreender de forma responsável, gerar empregos, fomentar o turismo e ainda cuidar do meio ambiente. Estes fatores serão decisivos para a qualidade de vida da população local.
Embu das Artes terá palestra gratuita sobre conservação de animais silvestres
Cuidados com animais acidentados, casos frequentes na região, também serão abordados
No próximo dia 29 de abril, o município Embu das Artes, na Região Metropolitana de São Paulo, receberá a palestra “Biodiversidade e Conservação de Animais Silvestres – Mídias Atuais”, a ser ministrada pelos biólogos Lucas Kazuo Yanai e Rodrigo Mendes Aguiar.
Sob diretrizes do IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e ICMBio (Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade), os palestrantes abordarão temas como: a conservação da fauna brasileira de forma integrada; a importância do estudo do comportamento animal como elemento–chave para a sua preservação; a importância do manejo e reabilitação de animais silvestres.
Pedidos de ajuda para resgatar animais silvestres, encontrados no município, são cada vez mais frequentes para a Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE. Um dos motivos, segundo Rodolfo Almeida, presidente da Ong, pode ser “a redução do habitat natural destas espécies, que se aproximam da cidade em busca de alimentos”.
Apesar da proximidade com a cidade de São Paulo, Embu das Artes abriga importantes remanescentes florestais de Mata Atlântica e também espécies do Cerrado. No entanto, o avanço da expansão imobiliária coloca o município em delicado conflito entre crescimento e preservação, com desmatamentos provocados inclusive em áreas de várzea e locais protegidos por lei.
O evento será promovido pela SEAE, como parte de sua responsabilidade socioambiental, e terá duração aproximada de duas horas, com direito a certificado de participação.
SERVIÇO
Palestra Biodiversidade e Conservação de Animais Silvestres – Mídias Atuais
Vagas limitadas. Inscrições pelo site: https://seae-embu.org/anterior
Sábado, 29 de Abril, às 14h
SEAE: Rua João Batista Medina, 358, Centro, Embu das Artes
SOBRE A SEAE
Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando à conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.
SOBRE OS PALESTRANTES
Rodrigo Mendes Aguiar é bacharel em Ciências Biológicas e pesquisador na área de comportamento animal, no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP).
Lucas Kazuo Yanai é bacharel em Ciências Biológicas, trabalha com manejo em criadouro de animais silvestres.
Adubo de compostagem doméstica pode ser fonte de renda
Oficina realizada em Embu das Artes ensinou o passo a passo para produzir uma composteira com minhocas, que resulta em adubo com qualidade para ser comercializado
A Oficina de Compostagem Doméstica, realizada no último sábado (08), no município de Embu das Artes, teve como principal objetivo ensinar a prática da reutilização de resíduos vegetais do uso cotidiano em uma composteira com minhocas.
Como resultado, adubo sólido e biofertilizante (chorume) líquido. Os produtos podem ser utilizados para enriquecer o solo de hortas, jardins ou ainda serem comercializados. Embora uma produção doméstica seja em baixa escala, o humus de minhoca é muito valorizado, o que faz com que vendas, mesmo que esporádicas, sejam alternativas para ajudar a fortalecer a renda familiar.
Promovido pela Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, como parte de suas ações de responsabilidade de educação e fomento à economia socioambiental, o evento foi ministrado por Cauê Vida, biólogo e gestor ambiental na empresa O Bicho Biotrips.
A oficina se dividiu em teoria e prática. Na primeira, o palestrante abordou o solo, a formação das rochas e suas etapas até a decomposição e compostagem natural. Reflexões sobre o homem enquanto ser, sua relação com o meio ambiente a que pertence, o uso e o desperdício de recursos naturais, também foram provocadas.
Na segunda parte, o público acompanhou com atenção a explicação da montagem estrutural e depois montou a sua própria composteira para utilizar em casa.
COMO FUNCIONA
O método escolhido utiliza a vegetação seca para cobrir os restos de alimentos que serão utilizados, o que evita odores e insetos indesejados. Enquanto isso, as minhocas (californianas, vermelhas) consomem a matéria orgânica em decomposição, que resulta no adubo.
O sistema requer utensílios simples, como três caixas de plástico, uma tampa, um suporte para colocar em baixo das caixas, uma torneira, um pacote com minhocas, um pacote com composto sólido e matéria vegetal seca (serragem, folha, palha ou grama) e extrato de neem (repelente natural).
Na oficina, como parte das reflexões sobre reciclagem, as caixas plásticas foram substituídas por baldes de margarina, recolhidos pela SEAE em padarias.
No geral, as caixas devem ser sobrepostas, formando uma torre de três andares. A de baixo, onde instala-se a torneira, exerce a função coletora do biofertilizante. As duas de cima funcionam como digestoras, por onde as minhocas circularão e se alimentarão para concluir o trabalho.
O tempo médio para encher as duas caixas de cima é de 30 dias. Já a caixa de baixo, por conter líquido derivado da decomposição, o ideal é retirar o conteúdo semanalmente. Diluído em água pode adubar raízes ou folhas de qualquer espécie. Pode ser usado na mesma hora ou armazenado por até três meses.
A estrutura precisa ficar em local seco e arejado, longe do sol e da chuva.
Tratamento de esgoto doméstico com plantas é alternativa para evitar poluição dos rios
Saneamento ecológico
Projetos de saneamento com plantas devolvem a água mais limpa ao meio ambiente
As informações são da palestra “Introdução ao Saneamento Ecológico”, ministrada por Rodolfo Almeida, ambientalista e presidente da Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, em Embu das Artes, cujo objetivo foi apresentar maneiras simples para tratar o esgoto unifamiliar, com a utilização de recursos naturais e economicamente viáveis.
Por lei, quando não existe coleta do efluente (esgoto) por empresas como a SABESP, o tratamento convencional deveria ser feito com fossa séptica, mas ela não remove todos os poluentes, que acabam lançados na natureza.
Segundo o palestrante, “nitrato, fostafato, hormônios e antibióticos não são neutralizados e voltam para rios e represas e, consequentemente, para as nossas torneiras. Além disso, desperdiça recursos que poderiam ser aproveitadas dos efluentes, como biogás (para energia) e lodo (para o adubação)”.
Em contrapartida, tratamentos com plantas são capazes de filtrar mais de 90% dos poluentes e remover até mesmo contaminação química. Existem alternativas para todos os gostos, com preços compatíveis e até mais baratos que os sistemas tradicionais. Entre eles está o tanque de evapotranspiração, círculo de bananeiras, jardim filtrante, fossa biodigestora, vermifiltro, biossistema e zonas de raízes (wetlands).
Alguns métodos podem ser praticados inclusive em urbanas, pois exigem pouco espaço. Eles podem atender desde residências individuais, pequenas comunidades ou até cidades inteiras. Podem também ser usados para completar o tratamento da água e colaborar com a saúde do meio ambiente.
TRATAMENTO POR PLANTAS
Na zonas de raízes (wetlands), as plantas de espécies peculiares, como papiros, tairoba, aguapés, entre outras, atuam na absorção das substâncias poluentes que passam por suas raízes.
De um modo geral, o sistema conta com a fossa séptica tradicional e dois tanques de passagem (filtragem) que ficam sob a terra, cobertos com uma camada de pedra britada. Sobre a pedra, as plantas são cultivadas. Quando o esgoto passa subterrâneo pelos tanques, as raízes consomem a matéria orgânica e os poluentes, as bactérias eliminam coliformes fecais e outros organismos que causam doenças. Ao final do processo, a água tratada pode ser utilizada em lavagem de calçadas, irrigação de pomares e jardins, em lagos paisagísticos ou simplesmente devolvida ao ambiente.
Nesta opção, é importante atentar ao cálculo do tamanho do sistema de tratamento para evitar a ineficiência ou entupimentos, pois ocorre variação de acordo com a quantidade de pessoas que a residência costuma receber.
O projeto não traz qualquer risco de doenças a pessoas ou animais, tampouco cheiro desagradável, pois o esgoto corre abaixo do solo.
SOBRE A SEAE
Preocupada em sua missão de educação ambiental, a Ong realizou a palestra para comemorar o dia da água e planeja divulgar uma cartilha com instruções práticas, para que moradores possam instalar tratamentos de esgoto com meios naturais e eficientes.
Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.
Maravilhoso Cerrado: a importância das plantas descobertas em Embu das Artes
O município abriga resquícios do bioma que está em extinção no Estado de São Paulo
Olhares atentos e sentidos “ligados” podem ser canais para descobertas incríveis num passeio despretensioso. Foi assim que, numa saída para o Parque do Lago Francisco Rizzo, em Embu das Artes, um grupo de moradores que tentava identificar plantas do bioma Cerrado se surpreendeu com o reconhecimento de cerca de 20 espécies.
Mas afinal, por que isso é tão importante?
Candeia
Esta vegetação é riquíssima em diversidade e suas plantas são amplamente utilizadas para fins medicinais. O Cerrado possui exemplares que estão em cuidadosa análise por pesquisadores em busca de combinações para curar uma das doenças que afetam cada vez mais pessoas no mundo: o câncer.
Frutas como Gabiroba e Murici, por altíssimo teor anti-inflamatório e antioxidante, demonstraram resultados mais potentes do que as frutas pesquisadas nos Estados Unidos para combater a doença.
A vegetação de Cerrado é apontada também como responsável por devolver água aos aquíferos, devido às características de suas raízes. Logo, o desmatamento de suas árvores colabora para os quadros de seca, vistos com mais frequência e alertados por pesquisadores.
Podemos entender as plantas deste bioma como uma ferramenta essencial para a saúde dos seres vivos, mas, apesar de tamanho protagonismo científico, está ameaçado por extinção. Somente no Estado de São Paulo, restam menos de 1% da quantidade original, que era em torno de 14%.
QUEM GANHA COM A PRESERVAÇÃO DO CERRADO?
Embu das Artes é um município privilegiado, com vegetação de Mata Atlântica e Cerrado. Este último, ainda pouco explorado na região, precisa de estudos, mapeamentos e projetos de preservação.
Orelha de Onça
O simples fato de preservar determinado bioma colabora com a renovação do ar, da água e atrai os animais típicos que, por sua vez, ajudam a manter a floresta, por meio do espalhamento de sementes.
Ao manter uma área em extinção preservada, é possível abranger diversos ângulos de políticas públicas, pois se torna possível a arrecadação de fundos para a sua manutenção e instalação de projetos científicos, turísticos, educativos, socioambientais, econômicos, entre outros.
CONHEÇA UM POUCO DA IMPORTÂNCIA DE ALGUMAS DAS ESPÉCIES ENCONTRADAS NO PARQUE RIZZO:
Araçá do campo (psidium cattleyanwn): trata-se de um arbusto muito especial, amplamente utilizado no reflorestamento, com propriedades medicinais e também alimentícias. Seu fruto é doce e saboroso, utilizado ao natural ou em doces, massas e geleias. As folhas possuem ativos adstringentes e anti-inflamatórios. Já a sua madeira é muito forte, aproveitada em vigas, ferramentas e carvão. Da raiz, pode-se obter efeitos diuréticos e de combate à diarreia.
Cambará Roxo (lantana fucata): pequeno arbusto com flores e folhas cuja importância medicinal está ligada ao trato da gripe, bronquite, problemas respiratórios em geral.
Candeia (gochnatia polymorpha): as folhas desta árvore são utilizadas na indústria farmacêutica para tratamento de problemas respiratórios. Da madeira, bastante utilizada por sua força, produz-se também óleo. A planta é uma boa opção para paisagismo e reflorestamento.
Carqueja
Carqueja (baccharis trimera): possui visual bonito e delicado. Além de paisagismo e jardinagem, costuma ser utilizada como medicamento para problemas de ordem estomacal.
Cipó de São João (pyrostegia venusta): as folhas desta espécie são utilizadas em infusão para tratar gripes, reumatismo, e doença de pele vitiligo.
Dormideira
Dormideira (mimosa pudica): é uma planta da família das ervilhas que, quando tocada, suas folhas se fecham. Ela é comercializada em casa de chás naturais, indicada para combate à dor de cabeça, problemas do fígado e como laxante.
Gabiroba do Campo (campomanesia xanthocarpa): tem uma delicada flor branca e frutos ricos em vitamina C. Podem ser consumidos ao natural ou preparados como doces e geleias. A infusão de suas folhas combate a gripe. Já o chá das cascas da árvore é usado para problemas urinários. Com alto poder antioxidante, a planta também é utilizada em cosméticos.
Ipê Amarelo (ipezinho do cerrado): uma linda árvore, com floração em cores vibrantes. Da casca do seu tronco, faz-se infusão ou xarope para o tratamento de gripes. Das folhas, podem-se tratar problemas intestinais, pois possui efeito laxante.
Juqueri [mimosa]Juqueri (mimosa polycarpa): costuma ser visitada por abelhas e pode ser usada em jardinagem, para enfeitar, ou como cercas vivas.
Língua de Tucano (eryngium paniculatum): sua aparência lembra a coroa de um abacaxi, exceto pelo caule desproporcional da flor, que cresce bem no centro de sua folhagem. Suas folhas são utilizadas como diurético.
Mimosa Amarela (daleoides): suas lindas flores amarelas atraem abelhas e são ideais para jardinagem e paisagismo.
Pixirica (leandra erostrata): é um arbusto muito especial: além das flores que encantam aos olhos, serve também como alimento. São pequenos frutos azulados, de sabor adocicado que, em receitas de bolos ou doces, podem substituir o blueberry (mirtilo).
Quaresmeirinha (tibouchina aegopogon): com lindas flores roxas e porte pequeno, a planta é indicada para recuperação e reflorestamento em espaços urbanos, jardinagem e paisagismo. No interior de Minas Gerais, seu tronco é utilizado para lenha.
Capim Rabo de Burro
Rabo de burro (schizachyrium condensatum): a raiz deste capim possui propriedades emolientes. Sua beleza está nos detalhes, quando plumas ocupam as pontas, por isso pode ser utilizada no paisagismo.
SOBRE A SEAE
O grupo foi conduzido pela Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, como parte do projeto “Cerrado Infinito”, do artista Daniel Caballero, e teve o intuito de promover contato e vivência com as plantas, para resgatar valores históricos e culturais presentes na memória e identidade brasileira.
Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.
Na Assembleia Geral Extraordinária será submetido a aprovação de novo Diretor Financeiro
Prezados Associados!
Com referência à nossa próxima Assembleia Geral Extraordinária que se realizará no dia 08/04/2017, informamos que terminado o prazo para inscrições para a vaga de Diretor Financeiro tivemos a inscrição de uma candidata – Sra. Teresa Kimijima Raupp.
Havendo apenas uma inscrição não haverá necessidade de debate entre candidatos como previsto em estatuto.
Assim sendo a Sra. Teresa Kimijima Raupp está indicada para ocupar a vaga de Diretor Financeiro e será submetida à aprovação dos associados no dia da Assembléia.
Oficina de Compostagem Doméstica busca refletir as relações do homem com o meio ambiente
Evento acontece dia 08 de abril em Embu das Artes
Estão abertas as inscrições para a “Oficina de Compostagem Doméstica”, que acontecerá no dia 08 de abril, às 14h, na Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), que fica na região central de Embu das Artes, município da Grande São Paulo. O evento será conduzido por Cauê Vida, Biólogo e Gestor Ambiental da empresa O Bicho Biotrips Ecoturismo e Educação Ambiental.
O objetivo da atividade é propor aos participantes a reflexão sobre seu papel na comunidade, suas relações com o outro e com o consumo; promover a consciência sobre o reaproveitamento máximo dos resíduos orgânicos que comumente viram lixo, como sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes.
A oficina vai fornecer os conhecimentos necessários para transformar os resíduos em um poderoso composto orgânico, ideal para adubar o solo para manutenção e plantio de jardins, hortas, vasos, entre outros. Uma alternativa para o uso do produto composto é a sua comercialização, possibilidade que colabora com o fortalecimento da economia familiar.
Da teoria a prática, as aulas ensinarão o público a fazer com segurança, passo a passo, uma composteira em sua própria residência, com eficiência, baixo custo e uso de materiais residuais do cotidiano.
SERVIÇO
OFICINA DE COMPOSTAGEM DOMÉSTICA
Quando: 08 de Abril, às 14h
Onde: Sociedade Ecologica Amigos de Embu Local: Avenida João Batista Medina, 358, Embu das Artes
Valor: R$ 25,00 [incluso coffee break, oficina e certificado de 4h]
Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.
SOBRE A BICHO BIOTRIPS
É uma agência e operadora de turismo, especializada em roteiros de estudo de campo e do meio ambiente, para proporcionar o encontro do conhecimento com a vivência, e utiliza o Ecoturismo como uma ferramenta de Educação Ambiental e conservação dos ambientes naturais.