VISTA ALEGRE: CRIME AMBIENTAL

CLIPPING – Saiu no jornal Linhas Populares, Tribuna 116, Jornal na Net, Primeiro Embuense, Jornal D’AquiRegional News, Folha do PirajuçaraTerra e Agência O Globo o release sobre aterro irregular no Jardim Vista Alegre. O texto abordou as dificuldades de muitas denúncias e alguns problemas com a fiscalização na cidade de Embu das Artes, que ficou ainda mais prejudicada com o fechamento do setor ambiental da Guarda Civil Metropolitana.

Vista Alegre tem 16 mil m² de desmatamento e descarte de entulho

Terreno compõe a Bacia Hidrográfica da Represa Guarapiranga

Um terreno localizado próximo à Rua Dezoito de Julho, no Jardim Vista Alegre, Embu das Artes, teve aproximadamente 16 mil m² de sua vegetação nativa derrubada. Segundo estudos do Instituto Florestal do Estado de São Paulo, o bioma local era de Mata Atlântica, em estágio médio de regeneração.

Lixo e entulho em terreno que terá moradias populares

A área também está dentro da Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Guarapiranga – APRM-G, protegida por Lei Estadual nº 12.233, com restrições específicas para corte e supressão de vegetação.

No local é exibida uma placa da construtora Boaz Akasha para “Acerto Topográfico Plano de Loteamento”, porém sem o número do alvará ou de licença da CETESB.

Por telefone, o Sr. Álvaro Gauze, sócio da construtora, informou que quando iniciou as atividades no terreno, “a vegetação já estava suprimida e o corpo d’água próximo ao local não possui as restrições da APRM-G, pois pertence à Bacia do Rio Pirajuçara”.

No mapa abaixo, imagens sobrepostas da bacia hidrográfica em relação às ruas da cidade revelam a localização do terreno, bem como os corpos d’água, dentro da Bacia do rio Embu-Mirim, parte importante da APRM-G.

Mapas hidrográficos e regional (ruas, bairros, unidades administrativas) de Embu das Artes, acessados no site da prefeitura em julho de 2016

Questionado sobre o licenciamento da CETESB, o Sr. Álvaro disse ainda que foi “dispensado, pois as atividades ali realizadas não requerem a exigência”.

A CETESB, por sua vez, adiantou que o local não possui qualquer autorização ou licenciamento para desmatamentos, cortes ou construção e que a dispensa comentada pelo Sr. Gauze se refere a outro endereço e atividade. Informou, ainda, que vistoriou o local em 08 de Julho e identificou irregularidades que já foram encaminhadas para as devidas providências.

Denúncia x fiscalização

Inúmeras denúncias chegam aos órgãos fiscalizadores da cidade, mas dificilmente é possível aguardar uma viatura no local para realizar o flagrante, uma vez que dificuldades como excesso de chamadas, falta de viatura e problemas para identificar a área são os motivos mais argumentados pelos guardas da Polícia Militar Ambiental.

Na CETESB, grande quantidade de infrações também aguarda averiguação. Segundo informações, as denúncias do Jardim Vista Alegre foram feitas ao órgão desde o dia 27 de junho, mas ficaram paradas na mesa da gerência, que se encontrava em férias.

O cenário se torna oportunidade para os que desejam se aproveitar da situação, pois em menos de dez dias é possível derrubar matas inteiras e transformar a paisagem de um lugar. 

Departamento ambiental da Guarda Civil Metropolitana foi desativado

Na GCM de Embu das Artes, a Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, foi surpreendida com a informação de que o departamento ambiental está desativado, por isso o posto não pode mais fiscalizar ou autuar as infrações.

A orientação dos guardas é para entrar em contato com o Departamento de Fiscalização da Prefeitura ou com a Polícia Militar Ambiental, porque a GCM “não tem mais guarda qualificada, talonário de multa e apreensão, não tem mais atribuição para notificar”.

A Prefeitura, responsável pelo órgão, informou que “todo guarda civil municipal de Embu das Artes faz encaminhamento de crime ambiental, solicita fiscalização quando necessário, faz encaminhamento à Delegacia do Meio Ambiente quando pega os autores dos crimes e apreende veículos jogando entulho em terrenos”.

Na data de fechamento desta matéria, 12 de julho, o Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, José Ovídio, informou que “as atividades do local foram embargadas pela fiscalização da prefeitura”.

 

ERRATA

Onde se lê: Guarda Civil Metropolitana

Leia-se: Guarda Civil Municipal

CURSO PRODUÇÃO DE ÁRVORES NATIVAS

CLIPPING – Saiu no JornalNaNet, GranjaNews, Folha do Pirajuçara, Rnews, Jornal D’aqui e Portal Terra, nosso release sobre o curso gratuito de Introdução à Produção de Mudas de Árvores Nativas, realizado em Embu das Artes. Confira:

Embu das Artes recebeu curso gratuito para produção de árvores nativas

Promovido pela SEAE, os participantes ainda saborearam um almoço vegetariano

004A Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE promoveu, no último dia 25, o curso gratuito “Introdução a Produção de Mudas Nativas”, ministrado pelo especialista Alexandre Fraga, do Instituto ECODAN de Pesquisa e Conservação Ambiental. O evento foi realizado no Espaço Virada Eco, local de pré-instalação do Viveiro da SEAE, onde os alunos puderam ver na prática exemplos de plantios e equipamentos necessários.

Fraga explicou que o primeiro passo para quem deseja desenvolver tais atividades é definir que tipo de viveiro e instalação vai utilizar. Eles podem ser permanentes ou temporários e os modelos variam de: Tarimbas ou Espaldares, Estufas, Telados e Túnel Hermano. Em seguida, deve-se atentar à escolha do local. Para isso, é preciso levar em conta os aspectos de praticidade para o cotidiano, como: água, acesso e distância, ventos e insolação, mão-de-obra, drenagem e declividade, localização do terreno e a presença de ervas daninhas. Um terceiro passo é se apropriar de ferramentas necessárias e compostos para o solo. Análise, escolha, coleta e armazenamento de mudas e sementes também foi abordado, juntamente com os métodos de plantio e irrigação.

No curso, foi evidenciado que a partir do mínimo é possível começar uma produção de mudas. De estética a filtro e refrigeração natural do ar; de alimento a remédio; de madeira à proteção de águas e solo, as vantagens de plantar árvores são muitas, inclusive comerciais: “para quem tem interesse em vender, cada tamanho da muda tem um valor diferente e quanto mais alta, melhor pode-se negociar”, explica o palestrante.

_DSC0574A importância das árvores nativas para o local escolhido também foi discutido na palestra. As árvores exóticas (de bioma diferente do local do plantio) podem se desenvolver tão rapidamente que desequilibram todo o ecossistema, uma vez que atraem bichos de outras áreas e estes, sem predadores naturais, podem virar praga naquele ambiente.

O bioma de Embu das Artes é predominantemente de Mata Atlântica. Esta característica incluiu a cidade em duas Reservas da Biosfera: do Cinturão Verde da cidade de São Paulo e da Mata Atlântica; ambas protegidas por leis federais.

A realização do evento é parte do quadro de responsabilidade socioambiental da SEAE, em parceria com o Espaço Virada Eco, e visa disseminar o conhecimento das espécies nativas e estimular o plantio de novas árvores na região.

SEAE PROMOVE PALESTRA SOBRE BIODIGESTOR ANAERÓBICO

CLIPING – saiu no Jornal na Net, Primeiro Embuense, Agência O Globo e Portal Terra, nosso release com a cobertura do evento sobre biodigestor. Confira os detalhes:

SEAE promove palestra sobre Biodigestor Anaeróbico

Opção ecológica para tratamento de esgoto sanitário

No último sábado de maio a Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, realizou uma palestra sobre saneamento básico, com foco no Biodigestor: uma alternativa sustentável para o tratamento de esgoto doméstico.

Por definição “são câmaras que realizam a fermentação anaeróbia (sem a presença de oxigênio) da matéria orgânica, o que resulta na produção de biogás e biofertilizante. O composto orgânico pode conter restos de alimentos, esterco de animais e águas negras, que são as derivadas do vaso sanitário”, explica André Luiz, técnico em ecoturismo.

O biodigestor é amplamente utilizado em diversos países e, apesar de variações de formato e tecnologia, o funcionamento é basicamente o mesmo: as câmaras recebem a matéria orgânica e a fermentação ocorre por meio de bactérias específicas, que eliminam da água os odores e todo o risco de doenças ou contaminações, de forma que o líquido efluente (de saída da câmara) não represente danos à saúde.

O sistema permite também a captura de todo o biofertilizante e biogás produzidos, garantindo o seu aproveitamento para aplicações em energia e agricultura. O aparato ainda pode ser adaptado para atender todo o tipo de instalação, desde residências unifamiliares até o tratamento de cidades inteiras.

O biogás é composto, principalmente, por metano: o mesmo gás utilizado para abastecer veículos. Ele pode ser empregado em múltiplas facilitações, como aquecedores de água (chuveiro, torneira); ambiente; iluminação, queima de fogões e queimadores em geral; motores diversos, como geradores elétricos movidos a gás, etc.

“A produção de biogás dependerá da matéria utilizada, sendo que os dejetos de um único homem, com peso médio de 70kg, pode render alguns botijões de gás por mês”, comenta André.

Depois do tratamento do material orgânico, sobra um resíduo que tem alto poder fertilizante. Uma vez no solo, ele espalha bactérias que ajudam na manutenção da saúde desse solo. Seus nutrientes são essenciais para o desenvolvimento de plantas. Dessa forma, pode substituir ou ser aplicado em conjunto com o adubo químico.

O Biodigestor é uma realidade de sucesso em países da Europa, com aplicações em grandes escalas. No Brasil a realidade é outra, mas caminha para a mesma direção: este ano, o primeiro projeto de biogás foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, para a produção de energia no país.

Sobre a SEAE

O evento faz parte do quadro de responsabilidade social da ONG, em especial para o tema saneamento básico, ausente em metade do território de Embu das Artes.

Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.

COTIA CELEBRA O MEIO AMBIENTE

Cotia é a única no Conisud a celebrar o mês do meio ambiente

Imagem de: www.cotia.sp.gov.br
Imagem de: www.cotia.sp.gov.br

A prefeitura do município de Cotia, grande São Paulo, por meio da sua Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Agropecuária – SMAA, promove um calendário especial de eventos socioambientais para comemorar o Mês do Meio Ambiente, durante todo o mês de junho.

As ações contemplam saneamento básico, plantio de mudas, educação ambiental e lazer, por meio de festa junina sustentável.

Atividades aconteceram nos dias: 08, com regularização de esgoto no Condomínio São Paulo II; 10, com assinatura do protocolo de intenção do projeto Córrego Limpo; e 11, com plantios de árvores e educação ambiental para os alunos de Centro de Educação Unificado.

A agenda continua no dia 15/06, com a participação da cidade no II Simpósio Regional de Educação Ambiental, sediado pela cidade de Osasco. O evento será gratuito e aberto ao público.

O grande final vai para o dia 25/06, com a II Festa Junina Sustentável da cidade, com ações voltadas para a conscientização ambiental. Além das deliciosas comidas típicas, brincadeiras, shows e prêmios prometem esquentar a programação, prevista para começar às 14h, em frente ao Paço Municipal.

CONISUD

Cotia é a única do Conisud – Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste da Grande São Paulo – a celebrar o mês do meio ambiente. A aliança é formada por oito cidades com características ambientais muito semelhantes, compostas por vegetação nativa de mata atlântica, além de pertencerem ao cinturão verde da cidade de São Paulo. Com exceção de Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista, os demais municípios também estão dentro de áreas de mananciais.

Itapecerica da Serra, Cotia, Taboão da Serra e Embu das Artes, por sua proximidade com a zona urbana de são Paulo, rodovias e o Rodoanel, são os municípios que mais sofrem com a especulação imobiliária e o crescimento urbano desenfreado.

Embu das Artes chegou a ser apelidada de Capital da Ecologia, na década de 70, mas no momento a própria prefeitura é constantemente denunciada por danos ao meio ambiente e condução de obras sem os devidos licenciamentos.

Cabe ao poder público tomar as rédeas da situação para que as cidades trilhem o caminho do crescimento sustentável, a fim de proteger os interesses dos munícipes, para que todos possam ter qualidade de vida e oportunidades justas.

PREFEITURA ATERRA EMBU-MIRIM

CLIPPING – Saiu nos jornais Granjanews, Linhas Populares, Rnews, Gazeta de SP, Agência O Globo, Agência EstadoTribuna 116 e JornalD’aqui o nosso release sobre as atividades irregulares da Prefeitura de Embu das Artes na Várzea do rio Embu-Mirim. O texto aborda a importância estratégica das várzeas no combate às enchentes e denuncia as atividades conduzidas sem licenciamento.

Confira:

Prefeitura de Embu das Artes multada por aterrar várzea do rio Embu-Mirim 

Ação colabora para assoreamento do rio, o que facilita as inundações como as que castigaram a população no último período de chuvas 

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) multou – em mais de R$ 180 mil – a prefeitura de Embu das Artes pelo aterro das várzeas do rio Embu-Mirim, com movimentação de terra de 78.750 m³, e pelo desmatamento de 5,25 hectares de vegetação que protegia as margens do rio.

A obra, para a implantação do Parque da Várzea, encontra-se na Estrada das Veredas, S/N e se estende do Parque Industrial até o limite com Itapecerica da Serra. Rodolfo Almeida, presidente da Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE) estima que “o volume despejado na várzea do rio, se fosse amontoado, ficaria da altura de um prédio de 25 andares. Já a área desmatada corresponde a aproximadamente 5 campos de futebol”.

Segundo a Cetesb, as atividades do local foram interditadas por serem conduzidas sem os devidos licenciamentos.

Apesar de a SEAE ter realizado diversas denúncias aos órgãos competentes, desde outubro de 2015, somente em abril deste ano (6 meses depois) as irregularidades foram embargadas.

Alagamentos na cidade

O local era um ponto natural de extravasamento do rio durantes as grandes chuvas, pois estas baixadas eram inundadas, escoavam o excesso de água e, posteriormente, liberavam-no de forma lenta e natural. 

“É notável que, justamente neste período, a cidade tenha sido castigada por diversas inundações, entre as piores da história do município”, comenta Rodolfo.

Além do fator das chuvas torrenciais de verão, é preciso citar também o intenso assoreamento do rio, devido a lama de obras como a Av. Isaltino Victor de Moraes: o galpão, construído no topo do morro, sofreu diversos acidentes com deslizamentos que resultaram no despejo de milhares de metros cúbicos de terra no rio. Como consequência, a calha e as canalizações sob as pontes foram entupidas. 

Os alagamentos afetaram a saúde e segurança de famílias, comércios, além do prejuízo material e outros transtornos.

Processos na Cetesb 

A Cetesb abriu dois processos para acompanhar o caso do parque:

O primeiro, de número 7200192/2016, gerou a multa 7200814 (R$ 150 mil) e é relativo à “realização de obras e serviços de movimentação de terra com volume de 78.750 m³, sujeitos ao licenciamento”.

O segundo, de número 7200194/2016, gerou a multa 72000816 (R$ 36.750) e é referente à “destruição mediante supressão de 5,25 hectares de vegetação nativa, objeto de preservação, em estágio médio de regeneração, sem as devidas licenças”.

O auto de embargo, número 72000098, derivou da segunda multa.

PALESTRA NA ETEC

CLIPPING – Saiu nos jornais Tribuna 116 e Folha do PirajuçaraAgência O Globo e Agência Estado o release sobre a participação da SEAE na Semana Cultural da ETEC de Embu das Artes, com a palestra sobre o mosquito Aedes Aegypti. Confira:

+ Confira o álbum de fotos do evento

 

SEAE palestra sobre o mosquito Aedes Aegypti em semana cultural da ETEC

Silvia Vieira em explicação para os alunos

Na abertura da semana cultural Paulo Freire, da Escola Técnica de Embu das Artes, realizada de 09 a 13 de maio, aproximadamente 200 estudantes secundaristas receberam a ONG Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), convidada para palestrar sobre o mosquito Aedes Aegypti e as principais doenças relacionadas a ele.

Como parte da estratégia de interação com os alunos, o inseto foi definido como um grande vilão que, para ser combatido, precisava ser analisado e cuidadosamente estudado pelos super-heróis ali presentes.

Multidisciplinar, o tema abordou aspectos históricos da presença do mosquito no Brasil e no mundo; aspectos biológicos, por meio das características fisiológicas do pernilongo; a relação e análise das doenças Febre Amarela, Dengue, Chicungunya, Zika Vírus e Microcefalia; aspectos geográficos, com as localizações, natureza e mudanças climáticas; além de políticas públicas sobre saúde e saneamento básico.

Mapas evidenciaram que a proliferação do mosquito está intimamente relacionada com as condições de saneamento básico, que abrange, além da distribuição de água potável, a gestão de águas da chuva, esgotamento sanitário e gestão de resíduos sólidos.

Rodolfo Almeida fala para os alunos

Foi reforçada a importância de ações preventivas no combate ao mosquito durante todo o ano, pois além da evolução do inseto, que o permite se adaptar a novas realidades, há também o aquecimento global que colabora para que, cada vez mais, as condições para sua reprodução estejam presentes.

As zonas urbanas são as mais afetadas em casos de epidemias como da dengue, pois o desequilíbrio ecológico gerado pelo seu adensamento favorece a proliferação de determinados animais, mas não necessariamente do seu predador. Em regiões onde há maior presença da natureza, por exemplo, os predadores naturais controlam as populações dos insetos.

Para incentivar os estudantes a refletirem sobre o equilíbrio, foram distribuídas sementes de Crotalárias, uma simpática planta que produz flores amarelas que atraem as libélulas, que são predadores naturais do Aedes Aegypti e ajudam no controle do mosquito. O plantio em larga escala já foi usado com sucesso, como forma de controle, em diversas cidades do país.

Sobre a SEAE

Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.

Saneamento Básico com JPS

CLIPPING – Saiu nos jornais Giro1, Linhas Populares, Jornal na Net, Tribuna 116, Folha do PirajuçaraAgência Estado e Agência O Globo, nosso release sobre a palestra de Saneamento Básico em Comunidades Isoladas, com a JPS, na SEAE.  Confira:

Embu das Artes recebe palestra da JPS sobre Saneamento Básico

A ONG SEAE promoveu o evento para pensar, junto aos moradores, soluções ecológicas de saneamento para as comunidades isoladas, não atendidas pela Sabesp e prefeitura.

evento 002Participantes do programa Jovens Profissionais do Saneamento (JPS), da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) falaram aos moradores de Embu das Artes sobre o saneamento básico e apresentaram dispositivos para tratar o esgoto sanitário.

A iniciativa, promovida pela Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), ocorreu no último dia 16 e surgiu da preocupação com problemas de água de poço contaminada e os riscos de doenças em grande evidência, como as provocadas pelo mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zica vírus.

“Para cada dólar investido em água e saneamento, economizam-se quatro dólares em saúde”

A frase é de um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), abordado por Álvaro Diogo, coordenador da JPS, que evidenciou a relação direta da saúde pública com o saneamento básico: “a Organização Mundial da Saúde (OMS) define o saneamento como o gerenciamento ou controle dos fatores físicos que podem exercer efeitos nocivos ao homem, prejudicando seu bem-estar físico, mental e social”.

Dessa forma, em lugares em que ele é falho ou inexistente, os índices de doenças típicas, como a diarreia, verminoses e causadas por insetos, são maiores.

No Brasil, a lei federal de nº 11.445 estabelece o fornecimento de água potável; coleta e tratamento de esgoto; limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; e drenagem e manejo das águas da chuva, realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente, como principais diretrizes para o setor.

Em Embu das Artes, quase 60% do território é área de mananciais, mas apenas cerca de 40% do esgoto é coletado. Deste montante, somente 15% é enviado para tratamento. Aproximadamente 45% de sua extensão é composta por chácaras agrícolas e residências com baixa densidade, onde poços, fossas e esgotos despejados diretamente nos rios são predominantes.

Soluções de tratamento

Renato Fenerich, membro da JPS, explicou que a instalação incorreta de fossas podem contaminar a água de poços e os lençóis freáticos. Segundo ele, “além de respeitar a distância mínima de 15 metros entre as duas instalações, é necessário também conhecer a direção do fluxo do lençol, tanto na sua residência quanto no entorno”.

Como opção para descontaminar as águas coletadas dos poços, ele citou raios ultravioletas e o Clorador Embrapa, um dispositivo simples para instalar no condutor da água do poço para a caixa d’água. “Ao dispositivo, é necessário adicionar uma mistura de cloro para que a água atinja as condições de potabilidade definidas pelo Ministério da Saúde”, comenta Renato.

Fossa Séptica Biodigestora Anaeróbia (sem a utilização de oxigênio) pode ser a alternativa para coleta e tratamento de águas negras (do vaso sanitário). Ela age por fermentação, com o uso de bactérias naturais que decompõem os resíduos sólidos, até o ponto que possam ser devolvidos para a natureza.

O jardim filtrante, por sua vez, foi a alternativa apresentada para tratar as demais águas de uso doméstico, conhecidas como águas cinza. O sistema é inspirado nos pântanos e manguezais. Consiste em construir uma área alagada com o uso de plantas macrófitas. Elas são poderosas em filtrar as impurezas dessa água, até o ponto em que possam voltar ao meio ambiente.

 

+ Confira o álbum de fotos do evento

+ Confira a chamada para o evento

 

Ação com alunos do MOSC

CLIPPING – Saiu nos jornais Linhas PopularesRegional News, Folha do Pirajuçara e JornalNaNet o nosso release sobre o evento de educação ambiental com os alunos da escola estadual MOSC, do centro de Embu das artes.

Os alunos receberam noções de saneamento básico e em seguida foram ao Ribeirão da Ressaca praticar análise da qualidade da água. Confira:

Em Embu das Artes, 80 alunos de escola MOSC participaram de análise de água.

mosc 3Na última quinta-feira (07) os alunos do 9º ano da escola estadual Madre Odete de Souza Carvalho – MOSC, de Embu das Artes, participaram da terceira etapa do projeto Observando os Rios, realizado pela Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, em parceria com a SOS Mata Atlântica.

Em sala de aula, os alunos receberam noções de saneamento básico e fizeram cartazes com mensagens que gostariam de compartilhar.

Em seguida, saíram para o rio Ribeirão da Ressaca, trecho da região central da cidade, onde realizaram a análise por meio de coleta de amostra de água e diluição dos componentes químicos. Eles permitem mensurar 16 parâmetros, como oxigênio, ph, fosfato, coliformes fecais, etc, e a indicação de poluentes é verificada por uma cartela de cores. mosc 1

O kit utilizado na ação é especialmente desenvolvido pelo programa Rede das Águas, da SOS Mata Atlântica, que emprega o método há mais três anos e já alcançou mais de 20 mil pessoas. Ao final do processo, o resultado é juntado ao relatório “Retratos da Qualidade da Água no Brasil”, divulgado anualmente.

 A ação faz parte do quadro de responsabilidade socioambiental da SEAE e consiste em engajar a comunidade local para realizar o monitoramento mensal da qualidade da água de rios e córregos, para aproximar os cidadãos da realidade ambiental em que estão inseridos e informar sobre a importância das águas da cidade para a composição da represa Guarapiranga e para o abastecimento de São Paulo e região.

Sobre a SEAE

Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.

Sobre a SOS Mata Atlântica

Entidade privada sem fins lucrativos, criada em 1986, que tem como missão promover a conservação da diversidade biológica e cultural do Bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência, estimulando ações para o desenvolvimento sustentável, bem como promover a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, mobilizando, capacitando e estimulando o exercício da cidadania socioambiental.

 

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