Em Janeiro a SEAE, apresentou denúncia sobre o desmatamento e supressão de vegetação nativa sem licenciamento, na invasão a propriedade particular localizada na Rua Mar Vermelho, no Jardim Embuarama de Embu das artes. A área atingida tem sido devastada e responsáveis seguem impunes. A população tem cobrado providências das autoridades, mas até o momento o crime continua.
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CÂMARA SESSÃO EXTRA 19/12
Sessão extraordinária 19/12
A sessão extraordinária da câmara dos vereadores de Embu das Artes, marcada para esta segunda (19/12) às 10h, pode votar projeto de lei que ameaça a APA Embu Verde.
A convocação, assinada pela vereadora e vice-presidente Rosana Camargo, dá como expediente projetos de lei complementar 25/2015 e 28/2016 e de lei 60/2015 e 62/2016, mas não cita o projeto sobre a APA.
Apesar das sessões extraordinárias exigirem exclusividade de votação para a ordem do dia, o artigo 107 do regimento interno da Câmara garante a inclusão sem aviso prévio de “Requerimento de Urgência Especial.”
Fontes informaram à Sociedade Ecológica Amigos de Embu que o executivo ainda não desistiu do projeto, mesmo depois do recuo na última quarta-feira, quando, com a câmara lotada, representantes da prefeitura tentaram emplacar vários projetos em urgência especial e os vereadores não aceitaram votar de pronto, diante da repercussão.
PROJETO AMEAÇA APA EMBU VERDE
CLIPPING – saiu no Jornal RNEWS o nosso editorial sobre a votação que ameaça a APA Embu Verde. Confira:
Prefeito Chico Brito manda para Câmara projeto para redução da APA Embu Verde
Os vereadores devem votar, na sessão desta quarta-feira, 14, em regime de urgência, o Projeto de Lei Complementar 25/2016, a pedido do prefeito Chico Brito, com apenas 16 dias para o término de seu mandato.
O projeto modifica e fragiliza a proteção ambiental da APA Embu Verde.
Apesar de não constar na ordem do dia, a SEAE recebeu a informação de funcionários da prefeitura, que preferem não se identificar, por questão de segurança.
A gestão de Chico Brito e a Câmara de Vereadores têm usado com frequência o recurso de pautas urgentes para questões de interesse social e de meio ambiente, como forma de evitar o debate e a mobilização dos moradores de Embu das Artes.
Foi assim com a proposta de alteração do Plano Diretor, que reduzia a Área de Proteção de Ambiental e de interesse social, que seria dedicada à moradia popular. No entanto, organizações sociais, entidades sindicais e ambientalistas têm conseguido encher o plenário e protestar contra essas propostas.
Para a votação de hoje, uma grande mobilização já está sendo feita via redes sociais e imprensa local.
O assunto é polêmico e envolve interesses do grande capital. Desde 2008, quando a APA foi criada, o movimento ambiental luta para garantir a implementação do Plano de Manejo, que tem por finalidade proteger a área. Em dezembro de 2015, ao finalizar o documento com proteção de apenas 50% da área verde, a Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano – SEMADU já recebia pesadas críticas, mas, mesmo um ano depois, o Plano de Manejo ainda não entrou em vigor, deixando totalmente desprotegida a área.
Os estudos técnicos que embasaram o Plano de Manejo da APA custaram cerca de 270 mil reais e seriam perdidos com a alteração.
A tensão vem aumentando desde a eleição dos novos membros do Conselho Gestor da APA, em agosto, na qual os ambientalistas conseguiram conquistar 9 das 10 cadeiras de sociedade civil. A prefeitura vinha impondo obstáculos para evitar o controle social daquele fórum.
A aprovação seria vista como uma espécie de ‘cala a boca’ ao movimento ambiental, uma vez que em outros projetos recentes, como o que alterou novamente o Plano Diretor, a prefeitura já tinha entregue a especulação imobiliária grandes lotes, modificando o zoneamento de ZIA (Zona de Interesse Ambiental) para ZEU (Zona de Expansão Urbana).
No mercado, especula-se que alterações teriam intuito de atender interesses imobiliários, uma vez que tem sido dada grande repercussão a entrada de empreendimentos, como da Cooperativa Habitacional Vida Nova, de responsabilidade do senhor José Aprígio, político do PSD.
Antes de ter decretada a prisão preventiva, o vereador e prefeito eleito de Embu das Artes, Ney Santos (PRB) presidiu a votação do Plano Diretor e, apesar de na audiência pública ter garantido que não votaria aquele projeto em desfavor da população, ele e demais vereadores acabaram aprovando o projeto por unanimidade.
A seção desta quarta deve ser presidida pela vereadora Rosana do Arthur (PMDB), uma vez que o presidente da Câmara está foragido.
A SEAE convoca toda a população e representantes da sociedade civil a comparecer à sessão e impedir qualquer votação espúria de última hora.
EVENTO NO PARQUE RIZZO
+ Confira a pauta do evento
+ Confira o release do evento
A SEAE foi convidada para o evento “Observando Embu das Artes”, das irmãs Hilka e Hilcer, que aconteceu no Parque do Lago Francisco Rizzo em 26/11/2016.
O evento teve oficina de horta vertical e brinquedos em garrafa pet, demonstração e degustação de frutas nativas de Mata Atlântica e Cerrado, doação de mudas nativas e debate político, com mediação de Rodolfo Almeida, presidente da SEAE, sobre sustentabilidade para o município de Embu das Artes.
Participaram os vereadores recém-eleitos Rosângela Santos (PT), Danilo Daniboy (DEM), Índio Silva e seu assessor Alex Rodrigues (PRB), e Joãozinho da Farmácia (PR).
OBSERVANDO EMBU DAS ARTES
CLIPPING – saiu nos portais: Terra, Agência O Globo, Infomoney, Comunique-se e Primeiro Embuense o nosso release sobre o evento Observando Embu das Artes, com participação da SEAE, que ocorreu no sábado, 26/11. Confira:
“Observando Embu das Artes” reúne políticos e moradores para pensar sustentabilidade
Evento teve debate, oficina de reciclagem, degustação de frutas e doação de mudas nativas
A tarde do último sábado (26) foi especial para Embu das Artes, município da Grande São Paulo. O evento socioambiental “Observando Embu das Artes”, realizado no Parque do Lago Francisco Rizzo por moradores em parceria com entidades, promoveu sensibilização para o meio ambiente, por meio de debate político com os vereadores recém-eleitos, oficina de reciclagem em garrafa pet, apresentação e degustação de frutas nativas e doação de mudas de Mata Atlântica.
No quadro político, intermediado por Rodolfo Almeida, presidente da Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), compareceram os vereadores: Rosângela Santos (PT), Danilo Daniboy (PRB), Índio Silva e seu assessor Alex (PRB) e Joãozinho da Farmácia (PR).
Em clima amigável, eles comentaram suas opiniões e ideias de projetos para o município, em relação aos temas: geração de renda sustentável, resíduos, enchentes e preservação do meio ambiente.
Os vereadores se mostraram favoráveis à adoção de práticas sustentáveis para a cidade e se colocaram à disposição para trabalharem juntos aos movimentos sociais, para projetos e leis que assegurem a implantação de melhores medidas para o município.
Rosângela ressaltou a importância de incentivar a coleta seletiva em toda a cidade e a realização de parcerias com as cooperativas de reciclagem, a fim de favorecer os empregos e a destinação adequada de resíduos: “tem muitos empreendimentos de moradia na cidade com sistema de coleta, mas as pessoas não são incentivadas a isso, tem que ter maior divulgação das informações”.
Danilo lembrou a importância da educação ambiental para a sociedade: “partindo do princípio que estamos acostumados a um cotidiano, as mudanças [na sociedade] precisam ser gradativas, começar trabalhos na creche, escola municipal, até chegar nas escolas estaduais”, comenta o vereador.
Alex Rodrigues, representante do vereador Índio Silva, reforçou a opinião dos colegas quanto à coleta: “não adianta a pessoa começar [a coleta] na casa dela e não ter a destinação. A alternativa está em ampliar pontos de coleta e de reciclagem. O vereador Índio tem estudado possibilidades para reduzir também resíduos da construção civil, que trará desenvolvimento tecnológico e investimento no cidadão embuense.”
Joãozinho da Farmácia reforçou a importância da educação ambiental para que as verbas públicas destinadas ao ambiente possam ser aproveitadas em áreas como saúde e saneamento básico. “Não podemos só pensar em captar em um lado e esquecer o outro. No Santo Antônio não tem água canalizada e temos muito problema com esgoto a céu aberto”.
Ao final do debate, os políticos foram presenteados com uma muda nativa de aroeira pimenteira e um chaveiro, como símbolo de geração de renda pelo artesanato.
Também se pronunciaram e apoiaram a causa: Sofia Simão, do Conselho Municipal da Segurança, Octacílio Alves, da Associação Rotary, Dr. Almir, do Partido Ecológico Nacional (PEN).
A Associação Comercial Industrial e Serviços de Embu esteve representada por seu vice-presidente Edson Benotti.
Nas oficinas, crianças e adultos aprenderam a fazer horta vertical, com mudinhas de hortaliças, e brinquedos, como o biboque.
A penúltima apresentação ficou por conta da palestra para apresentação e degustação de frutas nativas de Mata Atlântica e Cerrado. Bello, do sítio do Bello, agraciou o público com informações e sabores das frutas: acerola, azedinha, araçá boi, cambuci, peludinha e fruta do lobo.
Para finalizar com chave de ouro, doação de mudas nativas aroeiras pimenteiras, fornecidas pela SOS Mata Atlântica, e mudas frutíferas nativas, como: grumixama, araçá, pitanga, fruta do lobo, graviola, jenipapo, pitanga roxa, fornecidas pelo Sítio do Bello.
O evento teve a iniciativa de Hilka Caldi e Hilcer Balsi, em parceria com voluntários e com as entidades SEAE, Sítio do Bello, SOS Mata Atlântica e TV das Artes, que fez a cobertura dos principais momentos da programação.
Denúncia de desmatamento em APP Ribeirão da Ressaca
A SEAE, apresentou denúncia de desmatamento em APP do Ribeirão da Ressaca, no trecho do centro da cidade, bem como atividade irregular de tratores que retiram terra de dentro do rio e jogam nas margens. A obra é conduzida pela prefeitura e não consta qualquer informação de permissão da Cetesb.
OFICINA DE HORTA VERTICAL
+ Confira o release do evento
A Sociedade Ecológica Amigos de Embu, em parceria com o Colégio Roberto Motta, alunas de administração da Uninove de Santo Amaro, recebeu no dia 12/11/2016, crianças da comunidade de Vila Andrade, assessoradas pela Igreja Assembleia de Deus do local, para conhecerem a natureza de Embu das Artes, participarem de horta vertical em pet e ainda se divertirem com contação de histórias. Os personagens eram os bichos da Mata Atlântica retratados na revista APA Embu Verde.
HORTA VERTICAL COM CRIANÇAS
CLIPPING: saiu nos jornais: Primeiro Embuense, Regional News, Terra, Agência O Globo e Agência Estado, o nosso release sobre a oficina de horta vertical em PET, realizada no último dia 12, com crianças de comunidades da Vila Andrade. Confira:
Crianças participam de oficina de horta vertical em Embu das Artes
Evento também teve contação de história sobre bichos da Mata Atlântica e fomento à alimentação saudável e orgânica
O dia 12 de novembro foi especial para crianças de comunidades da Vila Andrade, zona sul de São Paulo. Elas fizeram um passeio até a cidade de Embu das Artes para conhecer a natureza e participarem de uma oficina de horta vertical em garrafas pet.
O trabalho, realizado por voluntários, teve o intuito de compartilhar com as crianças atenção, cultura, educação ambiental e fomento à alimentação saudável e orgânica.
Nas oficinas elas aprenderam a utilizar o material reciclado de garrafa pet, as quais preencheram com terra e plantaram uma mudinha de hortaliça. Ao final do evento, cada uma levou um kit pronto para casa.
No intervalo, o grupinho ainda se divertiu com contação de histórias, cujos personagens eram bichos da Mata Atlântica, d a revista APA Embu Verde. Entre eles, a onça parda, jacu e macaco bugio.
As crianças contempladas são atendidas pela Igreja Assembleia de Deus da Vila Andrade. “Temos um trabalho muito sério com crianças. Gostaria muito de ter um dia, ou mesmo algumas horas, para ensiná-las a preservarem a natureza, o nosso planeta”, comenta Graciene Almeida, 44, líder da igreja.
As Oficinas de Horta Vertical em garrafa pet estão na grade de atividades da Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE). Elas acontecem de acordo com a demanda ou em datas especiais.
Desta vez, foi no Colégio Roberto Motta, que abriu as portas do seu espaço, situado em área verde de Mata Atlântica, e foi promovida para atender requisitos de alunos da turma de administração da Universidade Nove de Julho (UNINOVE) de Santo Amaro.
REFLORESTAMENTO GREEN VALLEY
CLIPPING: saiu em Agência Estado, Portal Terra, Jornal na Net, Jornal D’aqui, Folha do Pirajuçara, Primeiro Embuense e Granja News o nosso release sobre o reflorestamento de áreas degradadas em condomínio do Jardim Itatiaia, Embu das Artes.
Confira:
Moradores de Embu das Artes realizam plantio de 360 árvores frutíferas de Mata Atlântica
Iniciativa surge para proteger os animais silvestres
A Associação de Moradores do Jardim Itatiaia, também conhecida como Condomínio Green Valley, realiza neste mês o reflorestamento de suas ruas com árvores frutíferas nativas de Mata Atlântica, que formarão corredores entre as residências e também nos terrenos preservados.
Entre elas, as espécies: araçá, gabiroba, goiaba, grumixama, pitanga, uvaia, feijoa, abil, bacupari e cabeluda.
A ideia surgiu a partir da observação dos residentes, nos últimos dez anos, de que houve significativa diminuição dos “visitantes” animais silvestres dentro do condomínio.
“Acompanhamos essa redução, em especial dos esquilos e algumas espécies de pássaros maiores, como o jacu e o tucano. Os quatis também deixaram de ser avistados”, comenta o morador Maurício Grandeza.
Algumas mudas foram doadas pelos próprios condôminos, que agiram para recuperar as áreas verdes do local e contribuir com a fauna. Além de fonte de alimentos, as árvores também servem como proteção para um trânsito seguro dos pequenos animais, com menor exposição a predadores e a riscos de atropelamentos.
As plantas passaram por um processo de aclimatação durante os meses de setembro e outubro para, então, começarem os plantios.
BENEFÍCIOS DO REFLORESTAMENTO
O reflorestamento de áreas degradadas traz benefícios para além do bem-estar animal. Trata-se de um ciclo: o plantio de árvores atrai os animais silvestres, que espalham suas sementes e garantem novos plantios espontâneos.
Além de filtrar o ar e proteger as águas, sua biodiversidade garante o necessário para a manutenção da própria existência humana, como a produção de alimentos e de remédios. Soma-se a isso o resultado positivo na qualidade de vida, por meio da refrigeração do clima, minimização de ruídos da cidade, redução do impacto das chuvas, entre outros.
As frutas são fonte de vitaminas e podem ser deliciadas tanto pelos animais quanto pelas pessoas.