NEGÓCIO SUSTENTÁVEL EM COTIA

CLIPPING: o texto abaixo foi divulgado nos portais: Terra, Exame, Infomoney, Agência EstadoRegional News e Jornal D’aqui. Confira:

 

Empreendedorismo sustentável gera renda e empregos em Cotia

Espaço Hot Kids possui gerador de energia, coleta seletiva de lixo e tratamento do esgoto com plantas

O distrito Caucaia do Alto, pertencente ao município de Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo, possui localização privilegiada em divisa com a Reserva do Morro Grande, que abriga maciços florestais de Mata Atlântica e duas represas: da Graça e Pedro Beicht.

De olho nas possibilidades de aventuras locais e preocupado em distrair as crianças dos seus aparelhos eletrônicos, o empreendedor Marcelo Feliciano Soares criou o espaço Hot Kids, que promove atividades com miniveículos e contatos com a natureza, por meio das opções de pomar, horta, lago com peixes, tirolesa, parquinho e recreações.

O modelo de negócios é inovador na categoria e atrai turistas durante todo o ano. Os minicarros são adaptados e seguros para crianças, que recebem educação de trânsito no estilo CFC (Curso de Formação de Condutores) e podem explorar as pistas locais com independência.

foto: divulgação
foto: divulgação

A sustentabilidade também entra no cardápio de atividades, com informações e exemplos da prática local. O projeto possui gerador de energia, tratamento do esgoto com plantas e coleta seletiva de lixo.

Com uma área de 17mil m², a produção de energia do espaço fica por conta de três opções: hidrogerador, turbina eólica e quatro placas fotovoltaicas, que atendem cerca de 40% da demanda existente, com projeções para 60% e 80%, em breve.

foto: divulgação
foto: divulgação

Já o esgoto é 100% tratado de forma natural, por meio de uma combinação de biossistemas composta por: biodigestor, zonas de raízes, círculo de bananeiras e caixa de gordura com palhas. Toda água utilizada no local é tratada ali mesmo e retorna limpa para o meio ambiente. O projeto foi realizado pela empresa Terracota Soluções Ambientais, com sede no mesmo bairro.

Rodolfo Almeida, presidente da Sociedade Ecológica Amigos de Embu, é estudioso do saneamento ecológico e foi conferir as instalações do local.

“Nessas áreas de proteção ambiental, de proteção e aos mananciais, empreendimentos como esse, que consegue fomentar o turismo, gerar renda e ainda ser modelos de sustentabilidade, precisam ter incentivos fiscais. Nossa região carece desse tipo de iniciativa. Além do mais, ele vai gerar dezenas de empregos diretos e indiretos e, possivelmente, muito mais do que certos galpões de estocagem, como tem sido construídos na região”, comenta.

Atualmente, o espaço emprega oito pessoas, conta com 20 monitores freelances e 18 prestadores de serviço.

CRESCER E PRESERVAR

Os limites de Caucaia do Alto com a Reserva do Morro Grande conferem ao distrito uma paisagem diversificada, com residências, áreas rurais e empreendimentos variados, mas também coloca um ideal, sob o viés socioambiental, em que as empresas tenham estrutura sustentável, a fim de minimizar impactos na floresta e nos mananciais.

Distante cerca de 20 km de São Paulo, Cotia possui um crescimento acelerado – 1,8% em 2016, acima do crescimento médio do Brasil no mesmo período, segundo dados do IBGE – que deve ser levado em conta para o uso inteligente do solo e preservação da natureza.

Da mesma forma que Embu das Artes e Itapecerica da Serra, Cotia enfrenta problemas com a expansão imobiliária, que pode colocar em risco a sua área verde.

No entanto, exemplos como o espaço Hot Kids, mostram que é possível empreender de forma responsável, gerar empregos, fomentar o turismo e ainda cuidar do meio ambiente. Estes fatores serão decisivos para a qualidade de vida da população local.

SERVIÇOS

Espaço Hot Kids

Avenida Luiz Ferreira Gil, 1.049 – Caucaia do Alto – Cotia/SP

Diversão para crianças e adultos. Mais informações: 4242-0318 / 4242-0319 | http://www.hotkids.com.br

Terracota Soluções Ambientais

Rua Escolástica Vaz Godinho 154 – SL 2 – Caucaia do Alto – Cotia/SP

(11) 93801-7177 | https://pt-br.facebook.com/terracotasa/

DIÁLOGOS E ESCUTA EMPÁTICA

Realizada na SEAE, dia 29/04/2017, a primeira aula do curso “Diálogo e Escuta Empática, que busca preparar os participantes para a construção de projetos ambientais. O curso emprega técnicas modernas de pensamento e solução de problemas, como a Teoria do U e Design Thinking.

 

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Inscrições Encerradas: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScQcO9KRHB-ZndLq_rxfGpUmC8GF5pqbTWRd1JfWnrm2QyM5w/viewform?usp=sf_link

PALESTRA ANIMAIS SILVESTRES

CLIPPING: nosso aviso de pauta sobre a palestra de biodiversidade foi distribuído pelos seguintes portais: Jornal D’Aqui, Jornal na Net, Primeiro Embuense, Regional News, O Taboanense, Agência O Globo, Agência Estado, Terra. Confira abaixo:

 

Embu das Artes terá palestra gratuita sobre conservação de animais silvestres

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 Cuidados com animais acidentados, casos frequentes na região, também serão abordados

No próximo dia 29 de abril, o município Embu das Artes, na Região Metropolitana de São Paulo, receberá a palestra “Biodiversidade e Conservação de Animais Silvestres – Mídias Atuais”, a ser ministrada pelos biólogos Lucas Kazuo Yanai e Rodrigo Mendes Aguiar.

Sob diretrizes do IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e ICMBio (Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade), os palestrantes abordarão temas como: a conservação da fauna brasileira de forma integrada; a importância do estudo do comportamento animal como elemento–chave para a sua preservação; a importância do manejo e reabilitação de animais silvestres.

Pedidos de ajuda para resgatar animais silvestres, encontrados no município, são cada vez mais frequentes para a Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE. Um dos motivos, segundo Rodolfo Almeida, presidente da Ong, pode ser “a redução do habitat natural destas espécies, que se aproximam da cidade em busca de alimentos”.

Apesar da proximidade com a cidade de São Paulo, Embu das Artes abriga importantes remanescentes florestais de Mata Atlântica e também espécies do Cerrado. No entanto, o avanço da expansão imobiliária coloca o município em delicado conflito entre crescimento e preservação, com desmatamentos provocados inclusive em áreas de várzea e locais protegidos por lei.

O evento será promovido pela SEAE, como parte de sua responsabilidade socioambiental, e terá duração aproximada de duas horas, com direito a certificado de participação.

SERVIÇO

Palestra Biodiversidade e Conservação de Animais Silvestres – Mídias Atuais

Vagas limitadas. Inscrições pelo site: https://seae-embu.org/anterior

Sábado, 29 de Abril, às 14h

SEAE: Rua João Batista Medina, 358, Centro, Embu das Artes

SOBRE A SEAE

Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando à conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.

SOBRE OS PALESTRANTES

Rodrigo Mendes Aguiar é bacharel em Ciências Biológicas e pesquisador na área de comportamento animal, no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP).

Lucas Kazuo Yanai é bacharel em Ciências Biológicas, trabalha com manejo em criadouro de animais silvestres.

INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

Rodolfo Almeida

PRESIDENTE da Sociedade Ecológica Amigos de Embu

11 4781-6837 | 99931.4904

contato@seae-embu.org

COMPOSTAGEM DOMÉSTICA

CLIPPING: o nosso release sobre a oficina de Compostgem Doméstica foi publicado nos portais: Ciclo VivoRegional News, Primeiro Embuense, Terra, Agência O Globo, Comunique-se e Estado de Minas. Confira:

+ Veja a pauta deste evento

+ Assista ao vídeo do evento

Adubo de compostagem doméstica pode ser fonte de renda

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Oficina realizada em Embu das Artes ensinou o passo a passo para produzir uma composteira com minhocas, que resulta em adubo com qualidade para ser comercializado

A Oficina de Compostagem Doméstica, realizada no último sábado (08), no município de Embu das Artes, teve como principal objetivo ensinar a prática da reutilização de resíduos vegetais do uso cotidiano em uma composteira com minhocas.

Como resultado, adubo sólido e biofertilizante (chorume) líquido. Os produtos podem ser utilizados para enriquecer o solo de hortas, jardins ou ainda serem comercializados. Embora uma produção doméstica seja em baixa escala, o humus de minhoca é muito valorizado, o que faz com que vendas, mesmo que esporádicas, sejam alternativas para ajudar a fortalecer a renda familiar.

Promovido pela Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, como parte de suas ações de responsabilidade de educação e fomento à economia socioambiental, o evento foi ministrado por Cauê Vida, biólogo e gestor ambiental na empresa O Bicho Biotrips.

A oficina se dividiu em teoria e prática. Na primeira, o palestrante abordou o solo, a formação das rochas e suas etapas até a decomposição e compostagem natural. Reflexões sobre o homem enquanto ser, sua relação com o meio ambiente a que pertence, o uso e o desperdício de recursos naturais, também foram provocadas.

Na segunda parte, o público acompanhou com atenção a explicação da montagem estrutural e depois montou a sua própria composteira para utilizar em casa.

COMO FUNCIONA

O método escolhido utiliza a vegetação seca para cobrir os restos de alimentos que serão utilizados, o que evita odores e insetos indesejados. Enquanto isso, as minhocas (californianas, vermelhas) consomem a matéria orgânica em decomposição, que resulta no adubo.

O sistema requer utensílios simples, como três caixas de plástico, uma tampa, um suporte para colocar em baixo das caixas, uma torneira, um pacote com minhocas, um pacote com composto sólido e matéria vegetal seca (serragem, folha, palha ou grama) e extrato de neem (repelente natural).

Na oficina, como parte das reflexões sobre reciclagem, as caixas plásticas foram substituídas por baldes de margarina, recolhidos pela SEAE em padarias.

No geral, as caixas devem ser sobrepostas, formando uma torre de três andares. A de baixo, onde instala-se a torneira, exerce a função coletora do biofertilizante. As duas de cima funcionam como digestoras, por onde as minhocas circularão e se alimentarão para concluir o trabalho.

O tempo médio para encher as duas caixas de cima é de 30 dias. Já a caixa de baixo, por conter líquido derivado da decomposição, o ideal é retirar o conteúdo semanalmente. Diluído em água pode adubar raízes ou folhas de qualquer espécie. Pode ser usado na mesma hora ou armazenado por até três meses.

A estrutura precisa ficar em local seco e arejado, longe do sol e da chuva.

SANEAMENTO ECOLÓGICO

CLIPPING – nosso release com as informações da palestra “Introdução ao Saneamento Ecológico” saiu nos seguintes portais: Ciclo VivoJornal na Net, Revista TAE, Agência Estado, Agência O Globo e Terra. Confira:

Tratamento de esgoto doméstico com plantas é alternativa para evitar poluição dos rios

                Saneamento ecológico

Projetos de saneamento com plantas devolvem a água mais limpa ao meio ambiente

As informações são da palestra “Introdução ao Saneamento Ecológico”, ministrada por Rodolfo Almeida, ambientalista e presidente da Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, em Embu das Artes, cujo objetivo foi apresentar maneiras simples para tratar o esgoto unifamiliar, com a utilização de recursos naturais e economicamente viáveis.

Por lei, quando não existe coleta do efluente (esgoto) por empresas como a SABESP, o tratamento convencional deveria ser feito com fossa séptica, mas ela não remove todos os poluentes, que acabam lançados na natureza.

Segundo o palestrante, “nitrato, fostafato, hormônios e antibióticos não são neutralizados e voltam para rios e represas e, consequentemente, para as nossas torneiras. Além disso, desperdiça recursos que poderiam ser aproveitadas dos efluentes, como biogás (para energia) e lodo (para o adubação)”.

Em contrapartida, tratamentos com plantas são capazes de filtrar mais de 90% dos poluentes e remover até mesmo contaminação química. Existem alternativas para todos os gostos, com preços compatíveis e até mais baratos que os sistemas tradicionais. Entre eles está o tanque de evapotranspiração, círculo de bananeiras, jardim filtrante, fossa biodigestora, vermifiltro, biossistema e zonas de raízes (wetlands).

Alguns métodos podem ser praticados inclusive em urbanas, pois exigem pouco espaço. Eles podem atender desde residências individuais, pequenas comunidades ou até cidades inteiras. Podem também ser usados para completar o tratamento da água e colaborar com a saúde do meio ambiente.

TRATAMENTO POR PLANTAS

Na zonas de raízes (wetlands), as plantas de espécies peculiares, como papiros, tairoba, aguapés, entre outras, atuam na absorção das substâncias poluentes que passam por suas raízes.

De um modo geral, o sistema conta com a fossa séptica tradicional e dois tanques de passagem (filtragem) que ficam sob a terra, cobertos com uma camada de pedra britada. Sobre a pedra, as plantas são cultivadas. Quando o esgoto passa subterrâneo pelos tanques, as raízes consomem a matéria orgânica e os poluentes, as bactérias eliminam coliformes fecais e outros organismos que causam doenças. Ao final do processo, a água tratada pode ser utilizada em lavagem de calçadas, irrigação de pomares e jardins, em lagos paisagísticos ou simplesmente devolvida ao ambiente.

Nesta opção, é importante atentar ao cálculo do tamanho do sistema de tratamento para evitar a ineficiência ou entupimentos, pois ocorre variação de acordo com a quantidade de pessoas que a residência costuma receber.

O projeto não traz qualquer risco de doenças a pessoas ou animais, tampouco cheiro desagradável, pois o esgoto corre abaixo do solo.

SOBRE A SEAE

Preocupada em sua missão de educação ambiental, a Ong realizou a palestra para comemorar o dia da água e planeja divulgar uma cartilha com instruções práticas, para que moradores possam instalar tratamentos de esgoto com meios naturais e eficientes.

Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.