A SEAE realizou no último sábado (03/06/17) palestra sobre Leishmaniose, com o intuito de informar à população sobre os perigos desta doença, que atinge seres humanos e animais.
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A SEAE realizou no último sábado (03/06/17) palestra sobre Leishmaniose, com o intuito de informar à população sobre os perigos desta doença, que atinge seres humanos e animais.
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O presente artigo acadêmico é fruto de pesquisas e entrevistas realizadas em abril de 2017, pelas estudantes do terceiro ano de jornalismo da Faculdades Integradas Alcântara Machado – FIAM, Beatriz Siqueira e Rafaela Coriliano.
A cidade, antes conhecida como “Capital da Ecologia”, tem sua área verde ameaçada
Por: Beatriz Siqueira e Rafaela Coriliano
Embu das Artes é uma cidade famosa pelas artes que produz e por sua Feira de Arte e Artesanato, que ocorre na região central, onde características históricas preservadas atraem turistas de todos os lugares.
Ficou também conhecida como “Capital da Ecologia”, por sua batalha pela preservação da natureza, com a realização do Primeiro Simpósio Ecológico no Brasil, em 1971, quando reuniu renomados especialistas em fauna, flora e recursos hídricos para refletir sobre os problemas ambientais, sobre a proteção e as dificuldades previstas e enfrentadas por governo e ambientalistas.
Apesar dos esforços, na urbanização desordenada ocorrida especialmente nas décadas de 70, 80 e 90, a falta de infraestrutura colaborou para um aumento significativo da poluição na cidade.
Em 70 km², o município possui hoje cerca de 260 mil habitantes, distribuídos desproporcionalmente. Cerca de 80% dos cidadãos se concentram na zona leste, região que dá continuidade à cinzenta mancha urbana de São Paulo.
Ainda hoje, esgotos são despejados nos rios e é possível observar as transformações na paisagem, causadas por enormes áreas desmatadas e despejo irregular de lixo nas ruas e terrenos.
O cenário entristece e impressiona os cidadãos, como revela a moradora Daniela Siqueira, 38 anos: “das mudanças ocorridas na cidade, o desmatamento é o que mais assusta, pela quantidade de imóveis construídos em áreas verdes. Já sobre o lixo, existe a coleta seletiva em alguns pontos, mas pouca aderência. Falta conscientizar a população para a importância da reciclagem”, comenta a moradora.
Celia Rodrigues Andrade, analista de sistemas, mora na cidade há 41 anos e expressa sua preocupação com o futuro do meio ambiente para a vida das pessoas: “é preciso preservar para garantir os recursos naturais para as próximas gerações. Temos estrutura para praticar ações, mas é preciso conscientizar a população”, desabafa.
POLUIÇÃO
Devido ao atual parcelamento urbano, Embu tem áreas com maior e menor concentração de poluição. A zona oeste conta com a Área de Proteção Ambiental (APA) Embu Verde, onde 15 km² de extensão abrigam espécies nativas de Mata Atlântica e a diferença do ar é sentida no clima ameno de toda a região oeste e central.
Já na região leste, que faz divisa com São Paulo, a concentração de poluição é maior. “Com poucas áreas verdes, a região também é afetada pelo ar mais poluído que recebe de São Paulo”, comenta Rodolfo Almeida, 34, presidente da ONG Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE).
A poluição hídrica em Embu das Artes apresenta problemas sérios, causados pela falta de tratamento de esgoto ou reaproveitamento de água, além dos resíduos jogados diretamente nos rios.
Um exemplo é o rio Embu-Mirim, responsável por 33% de toda a água da Represa Guarapiranga. Sua água está altamente poluída por esgoto residencial e por esgoto industrial: “o cidadão é cobrado na conta de água por coleta e tratamento da Sabesp, mas ela somente leva o esgoto da sua casa até o rio mais próximo e despeja lá, sem tratamento, sem proteção, e causa um mal terrível para natureza e para todo abastecimento da região metropolitana”, comenta Rodolfo.
EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO
Para Rodolfo Almeida, a falta do convívio com o ambiente natural é a causa da falta de consciência ambiental: “muitas pessoas nasceram e cresceram sem nunca ter convivido com um rio limpo em que pudesse nadar, conviver com uma área verde em que pudesse colher uma fruta do pé ou sentir o sabor de uma verdura colhida na hora. Quem nasceu e cresceu longe disso não aprendeu a preservar essas coisas, pois é preciso conhecer para se preservar”.
O ambientalista afirma, ainda, que o desenvolvimento é outro empecilho para a conscientização: “viemos de uma cultura que nos ensina que o desenvolvimento é estrada e floresta é um obstáculo, sem pensar que precisamos preservar a natureza para ter um ar puro e água saudável para a nossa sobrevivência”.
Para reforçar a conscientização ambiental, Daniela Siqueira sugere como ideal a divulgação do tema em mídias e campanhas educativas que tornem o meio ambiente e a reciclagem parte do cotidiano do cidadão.
Celia Rodrigues diz que a conscientização deve começar nas escolas, desde o ensino infantil para as crianças já crescerem com a consciência de ajudar o meio ambiente.
Ambas as moradoras separam o lixo em suas residências. “Eu separo o lixo reciclável, porém o pessoal que coleta demora muito para pegar. Fazendo a separação, eu ajudo moradores da minha região que vivem coletando lixo reciclável para sustentar suas casas e alimentar seus filhos”, afirma Celia.
Em suas ações ambientais, a SEAE promove palestras com especialistas sobre Saneamento Ecológico, Conservação de Fauna e Flora, Análise da qualidade da água, oficinas de horta vertical, bombas de semente, jogos educativos, ações de plantio, entre outros.
Questionado sobre os motivos de a ONG ter pouca visibilidade na cidade, Rodolfo informou que a ONG atua de forma autônoma, sem vinculação político-partidária e conta somente com voluntários para realizar suas atividades.
Conta ainda que o posicionamento já trouxe problemas com o poder público, que tentou denegrir a imagem da associação, com boatos de que os ambientalistas são contra moradia e emprego:
“É lógico que em todos os seguimentos existem setores radicais, mas não é o caso da maioria da área ambiental. Na Sociedade Ecológica Amigos de Embu, ajudamos, damos soluções para que todos tenham uma moradia digna, com conforto, boa qualidade do ar e área verde, com acesso a água limpa ambiente equilibrado”.
CLIPPING: os portais Agência Estado, Agência O Globo e Comunique-se publicaram o texto abaixo, sobre a participação da SEAE no 1º Forum de Meio Ambiente de Embu das Artes. Confira na íntegra:
Entre as atividades da programação, exposição de horta vertical, bombas de semente, minicisterna, parede verde e irrigador solar
A Prefeitura de Embu das Artes, por meio de sua secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, realizará na próxima segunda-feira, das 18h às 22h, o 1º Fórum do Meio Ambiente, no Centro Cultural Mestre Assis, região central da cidade.
O evento, cujo tema definido é “Sustentabilidade – A cidade que queremos”, acontece em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.
A programação oficial ainda não foi divulgada, mas movimentos ambientais, em parceria com a prefeitura, já se articulam para expor propostas de soluções ambientais e palestras aos cidadãos.
A Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE) foi convidada para expor o seu trabalho em um stand na entrada do evento. A ONG, fundada no início dos anos 70, atua na cidade desde então para melhorar a qualidade de vida da população, por meio de ações de educação socioambiental, fiscalização e denúncias de crimes contra o meio ambiente, entre outras atividades.
“Teremos alegria em compartilhar com o público algumas das informações de soluções ambientais simples e baratas, mas que fazem a diferença no cotidiano do cidadão e da natureza”, comenta Rodolfo Almeida, presidente da SEAE.
PROGRAMAÇÃO
Entre as atividades previstas para a SEAE, bombas de semente, ou seedballs, são as preferidas dos jovens, que recuperam áreas nativas degradadas de forma lúdica.
Horta vertical em garrafa pet é a solução para cultivar hortaliças e mudas diversas em pequenos espaços. Elas podem ser penduradas em muros e paredes. Seu benefício se estende à saúde alimentar, uma vez que os alimentos produzidos não contêm agrotóxicos.
Parede Verde é outra opção a ser demonstrada para ter plantas em pequenos espaços. Além de embelezar a paisagem, a estrutura colabora para a refrigeração do microclima.
Minicisterna, como alternativa para captar e armazenar água da chuva. Sua utilidade vai muito além de reserva para a falta de água, ela permite economia na conta, uma vez que a água armazenada pode ser usada para limpezas, descargas e até lavagem de roupas.
Irrigador Solar da Embrapa é um modelo que também será apresentado. Com baixo custo é possível montar a estrutura que irriga plantas, de forma automática, por até cinco dias seguidos, sem a necessidade de recarga ou energia elétrica.
SERVIÇO
O QUE: 1º Fórum de Meio Ambiente
QUANDO: Segunda-feira, 05 de junho, das 18h às 22h
ONDE: Centro Cultural Mestre Assis
Largo 21 de Abril, 29 – Centro – Embu das Artes
INFORMAÇÕES: cidadeembudasartes.sp.gov.br
CLIPPING: saiu nos portais Viva Cotia, Regional News, Jornal D’aqui, Terra, Agência Estado e Agência O Globo, a nossa sugestão de pauta para a palestra sobre Leishmaniose. Confira:
O evento visa informar a população sobre a doença, que atinge animais e humanos e pode ser fatal
No próximo sábado, 03 de Junho, a palestra “Leishmaniose Visceral Canina: um risco para seu cão e para você” será ministrada pelo especialista Professor Doutor Arlei Marcili, na Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE, localizada no centro de Embu das Artes, município da Região Metropolitana de São Paulo.
O principal objetivo do evento é informar à população sobre aspectos relevantes do problema de saúde, considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a segunda doença causada por parasitas que mais mata no mundo, depois da malária. Quando não diagnosticada e corretamente tratada, costuma ser fatal em cerca de 90% dos casos.
A Leishmaniose, também conhecida como calazar, é causada pelo parasita “leishmania”. Ele é introduzido no corpo dos seres humanos ou animais por meio da picada do mosquito-palha, também conhecido como birigui. Quem transmite o parasita é a fêmea.
A doença pode levar cerca de dois a oito meses para se manifestar, mas pode ocorrer variações maiores, até 24 meses.
Segundo informações do Ministério da Saúde, inicialmente a doença era classificada como de área rural, mas nos últimos anos vem crescendo e tornando-se frequente nos espaços urbanos. Estudos relacionam suas causas com alterações climáticas, entre outros motivos.
As inscrições são limitadas. Para participar, inscreva-se no site: seaembu.org
SERVIÇO: Palestra “Leishmaniose Visceral Canina: um risco para seu cão e para você”
QUANDO: 03 de Junho de 2017 (sábado), às 14h.
ONDE: Sociedade Ecológica Amigos de Embu – SEAE
Rua João Batista Medina, 358 – Embu das Artes
INSCRIÇÕES: seaembu.org | 4781.6837
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A SEAE realizou, em 12 de Maio, mais uma Palestra Introdução ao Saneamento Ecológico. Desta vez, no Parque do Ibirapuera, na Universidade UMAPAZ.
O tratamento de esgoto continua longe da universalização, mesmo em regiões metropolitanas como São Paulo. No entanto, são desses municípios do Cinturão Verde da cidade de São Paulo, que vem quase toda a água que os 22 milhões de habitantes da região metropolitana consomem. Justamente nesses municípios com importantes mananciais, a coleta e o tratamento do esgoto estão mito aquém do necessário. Nestes casos, a responsabilidade de tratar o esgoto é do morador individualmente, porém, a população não recebe orientações e suporte técnico necessário, poluindo muitas vezes o manancial de onde vem sua própria água. Frente a esse cenário, o saneamento ecológico surge como uma solução eficiente e barata, mas ainda pouco conhecida.
O intuito desta palestra é apresentar as diferentes técnicas possíveis para saneamento unifamiliar, com seus prós, contras e comparativos. Será apresentada também uma recente pesquisa da USP que atestou a eficiência e eficácia do tratamento de esgotos com a utilização de plantas, a chamada fitorremediação.
Facilitação: Rodolfo Almeida, Empresário, ambientalista, presidente da OSCIP SEAE – Sociedade Ecológica Amigos de Embu e diretor do Canal InfraVerde. Conselheiro nos conselhos COMAM – Conselho do Meio Ambiente Municipal de Embu das artes, CGAEV – Conselho Gestor da APA Embu Verde, RBCV – Reserva da Biosfera do Cinturão verde de São Paulo, CBH-AT – Comitê de Bacia Hidrográfica Alto Tietê.
Coordenação: Miriam Falótico,
bióloga, doutora em Ciências e Educadora Ambiental na UMAPAZ
Público: funcionários públicos, educadores; estudantes; conselheiros de meio ambiente; administradores de parques e interessados em geral.
Dia: 12 de maio de 2017, sexta-feira
Horário: das 14h às 17h
Local: Sede da UMAPAZ – Parque Ibirapuera. Av. Quarto Centenário, 1268.
Pedestres: Portão 7A.
Estacionamento: Portão 7 da Av. República do Líbano (Zona Azul).
Inscrições encerradas
CLIPPING: o aviso de pauta abaixo foi publicado nos seguintes jornais locais: Ciclo Vivo, Jornal D’Aqui, Primeiro Notícias e Regional News. Confira:
Evento visa informar e incentivar o tratamento de esgoto doméstico com o uso de plantas para reduzir a poluição dos rios
Na próxima sexta-feira (12), às 14 horas, o ambientalista Rodolfo Almeida, presidente da ONG Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE) apresentará a palestra “Introdução ao Saneamento Ecológico” na UMAPAZ (Universidade Livre de Meio Ambiente e Cultura e Paz), sediada dentro do Parque Ibirapuera.
O evento tem como objetivo disseminar o conhecimento sobre as possibilidades e técnicas de tratamento de esgoto de forma natural e minimizar os impactos da poluição que ele causa ao meio ambiente.
Segundo Rodolfo, os custos para a instalação de um projeto residencial são equivalentes ou menores do que o tradicional, e os resultados podem ser melhores.
“Estudos da Universidade de São Paulo (USP) comprovam que sistemas produzidos com plantas filtrantes (fitorremediação) podem eliminar mais poluentes do que o tratamento convencional e devolver a água mais limpa ao final do ciclo. É bom para o meio ambiente e para a nossa saúde”, avalia o palestrante.
A Região Metropolitana de São Paulo é rica em mananciais, mas a qualidade destas águas é ameaçada pela falta de coleta e tratamento de esgoto, uma realidade que afeta cerca de 22 milhões de pessoas.
A divulgação do conhecimento sobre o tema é ferramenta importante para ajudar a alterar este cenário, uma vez que os moradores podem atuar de forma responsável para cuidar de todo o ciclo da água em sua própria residência.
SERVIÇO
Palestra Introdução ao Saneamento Ecológico
Data: 12/05/2015, das 14h às 17h
Local: UMAPAZ | Endereço: Parque Ibirapuera. Av. Quarto Centenário, 1268. Portão 7A.
Mais informações e inscrições (30 vagas):
SOBRE A UMAPAZ
A Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz, Departamento de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), desenvolve e dissemina conhecimentos e práticas de educação para a sustentabilidade, alicerçados no respeito à vida e inspirados na Carta da Terra.
SOBRE RODOLFO ALMEIDA
Empresário, ambientalista, presidente da OSCIP Sociedade Ecológica Amigos de Embu e diretor do Canal Infra Verde. Conselheiro nos conselhos COMAM – Conselho do Meio Ambiente Municipal de Embu das artes, CGAEV – Conselho Gestor da APA Embu Verde, RBCV – Reserva da Biosfera do Cinturão verde de São Paulo, CBH-AT – Comitê de Bacia Hidrográfica Alto Tietê.
SOBRE A SEAE
Criada por moradores na metade da década de 70, a SEAE atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.