Curso Saneamento Ecológico – Jardins Filtrantes

Os jardins filtrantes, também chamados de zona de raízes ou wetlands construídos são uma opção econômica e eficiente para o tratamento de esgoto doméstico unifamiliar, seja rural ou urbano. Ela pode tratar águas cinzas e águas negras e libera um efluente em qualidade muito superior aos demais tratamentos similares.

O curso visa trazer os fundamentos do saneamento básico, as técnicas ecológicas de tratamento e sua aplicação residencial de forma prática. Não exige pré-requisitos, sendo adequado a todo tipo de pessoa que queira aprender a implantar e não apenas a profissionais da área.

Vamos montar na prática um wetland na Sociedade Ecológica Amigos de Embu em Embu das Artes – SP. O local já recebeu os preparativos mais grosseiros e juntos faremos a montagem da tubulação, preenchimento do tanque e plantio das espécies de macrófitas selecionadas.

 

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CURSO DE SANEAMENTO ECOLÓGICO – JARDINS FILTRANTES

Transmissão online do Simpósio de Economia Verde

A SEAE realizou o Primeiro Simpósio de Economia Verde, nos dias 5 e 9 de junho de 2018, e trechos do painel sobre Economia Verde e Economia Criativa, estão disponíveis nos links abaixo:

Palestras de Meliponicultra – Abelha sem ferrão – Transmissão do Simpósio de economia verde da SEAE.
https://www.facebook.com/SEAEMBU/videos/1736741049725685/

Palestras sobre o Polo de Ecoturismo e Turismo de Aventura – Transmissão do Simpósio de economia verde da SEAE.
https://www.facebook.com/SEAEMBU/videos/1736609609738829/

 

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Resumo do Simpósio

I Simpósio de Economia Verde de Embu das Artes explora acertos e dificuldades no caminho para o empreendedorismo ambiental

Em comemoração ao Dia e Semana Mundial do Meio Ambiente, a Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE) realizou, nos dias 05 e 09 de Junho, o I Simpósio de Economia Verde da cidade de Embu das Artes, com feira de profissões ambientais e painel de empreendedorismo verde e economia criativa, realizados no Teatro Popular Solano Trindade e Câmara Municipal de Vereadores.

Mais de uma centena de participantes, de cerca de dez cidades vizinhas, puderam presenciar profissionais renomados em abordagem de suas carreiras e empreendimentos na área ambiental, com intermediação de Rodolfo Almeida, ambientalista e presidente da SEAE.

No sábado (09), entre os participantes, o vereador “Índio Silva” marcou presença e foi convidado para se acomodar à frente, onde manifestou apoio ao movimento socioambiental e se colocou à disposição da SEAE, para informações e atuações no legislativo. O evento teve transmissão ao vivo pela web.

Na Feira de profissões, falaram ao público os profissionais: André Domingues, da Terracota SA e Caucaia Adventure, sobre energias renováveis (eólica, solar, biogás, térmica e hídrica); Vanessa Mariano, sobre engenharia e saneamento ecológico; Álvaro Diogo, sobre sua atuação com engenharia e reuso de água.

Demis Lima, abordou a vida de digital influencer para ajudar o meio ambiente; Silvia Martins elencou no jornalismo ambiental a missão de denunciar crimes, bem como a importância da divulgação de soluções que acontecem e podem resgatar o ambiente. Bianca Brasil, falou sobre paisagismo ecológico, com espécies nativas; Paulo Sirk apresentou a criação de abelhas sem ferrão.

Lucas Yanai e Rodrigo Mendes compartilharam sua experiência como biólogos no manejo de fauna silvestre; Cristina Brasileira mostrou a agricultura biodinâmica; Milena Fabbrini falou, sobre arquitetura e infraestrutura verde. A arte, antiga aliada ao meio ambiente, foi pincelada por Marcelo Tomé, com abordagem de produção cultural; além de Paloma Portela, ilustradora e arte-educadora.

Entre os desafios comuns, a necessidade de tornar mais conhecidas as soluções ambientais que já são praticadas e podem moldar o futuro para que as comunidades possam se desenvolver de forma mais sustentável.

No Painel de Economias Verdes e Economia Criativa, falaram ao público: Rodrigo Castanho, da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo: criada na década de 70, atua em diversas frentes para preservar e garantir qualidade de vida na cidade, inclusive com a formação de jovens em profissões ambientais.

Gabriel Menezes, do Instituto Auá, narrou a luta da entidade, que se transforma em negocio social para arrecadar fundos e produzir riqueza, com o plantio de frutos nativos e comercialização dos produtos derivados. Solange Dias, do Polo de Ecoturismo de São Paulo, apresentou a luta da sociedade civil para preservar a região do extremo sul de São Paulo, a partir da valorização das características e fortalecimento da identidade local, elaboração de leis e evolução ao Polo de Turismo Ecológico. Lucas Duarte, da Toca da Onça, contou como se descobriu amante da natureza e empreendedor socioambiental.

Fábio Lenk, ampliou os horizontes dos participantes sobre a produção de vinhos com sustentabilidade; e Claudio Alfaro explicou o processo de produção de peixes e plantas com sistemas orgânicos, em Aquaponia.

No último painel, Kátia Braga e Ricardo Camargo comentaram alguns aspectos de suas pesquisas na Embrapa sobre as abelhas: sua importância para as plantas, a importância da diversidade para sua alimentação e saúde, alguns tipos de abelhas nativas e sem ferrão. Paulo Sirks apresentou a associação SOS Abelha Sem Ferrão e Eugênio Basile abordou os sabores e sentidos do mel de abelhas nativas na alta gastronomia.

Em comum, pode se observar o resgate das identidades locais e regionais, em aspectos culturais e ambientais, com respeito ao meio ambiente como caminho para o crescimento socioeconômico das comunidades.